Milho: estoques dos EUA impulsionam cotações na B3 e na CBOT

Publicado em 30/09/2020 14:24 e atualizado em 30/09/2020 16:50
USDA reportou números menores do que os esperados pelo mercado

LOGO nalogo

Os preços futuros do milho ganharam ainda mais força na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (30). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,85% e 2,47% por volta das 14h14 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 66,60 com alta de 1,85%, o janeiro/21 valia R$ 66,75 com elevação de 1,97%, o março/21 era negociado por R$ 66,71 com valorização de 2,47% e o maio/21 tinha valor de R$ 63,00 com ganho de 2,46%.

O câmbio seguiu dando algum suporte aos contratos do cereal brasileiro. Por volta das 14h18 (horário de Brasília), o dólar subia 0,11% e era cotado à R$ 5,63. Apesar disso, a grande força na B3 veio mesmo das movimentações internacionais na Bolsa de Chicago.

Mercado Externo

Após começar o dia em queda, os preços internacionais do milho futuro explodiram e passaram e registrar grandes altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 15,25 e 16,25 pontos por volta das 14h08 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,81 com valorização de 16,25 pontos, o março/21 valia US$ 3,90 com ganho de 16,25 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,95 com elevação de 16 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,99 com alta de 15,25 pontos.

A mudança de rumo nas cotações veio após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar seu novo relatório de estoques trimestrais apresentando números abaixo do esperado pelo mercado.

Os estoques trimestrais do milho foram reportados em 2 bilhões de bushels (50,8 milhões de toneladas) enquanto o mercado esperava 2,25 bilhões de bushels (57,15 milhões de toneladas). Este volume representou queda de 10,7% com relação as 56,9 milhões de toneladas registradas nos estoques no mês de setembro de 2019.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário