Milho cai na B3 com realização de lucros nesta sexta-feira

Publicado em 23/10/2020 13:15 e atualizado em 23/10/2020 17:05
Chicago segue fortalecida com forte demanda chinesa

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A sexta-feira (23) segue contabilizando baixas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,66% e 4,39% por volta das 13h07 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 79,64 com queda de 3,87%, o janeiro/21 valia R$ 79,86 com perda de 3,66%, o março/21 era negociado por R$ 78,91 com desvalorização de 4,12% e o maio/21 tinha valor de R$ 74,62 com baixa de 4,39%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, a realização de lucros atrai os participantes do mercado a encerrar posições, fazendo com que os vencimentos fiquem em baixa.

Mercado Externo

As altas seguem presentes nos preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 1,50 pontos por volta das 13h02 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,17 com valorização de 1, 50 pontos, o março/21 valia US$ 4,19 com elevação de 1,50 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,20 com ganho de 0,75 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,20 com alta de 0,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho corresponderam ao pico de 14 meses de ontem, esta manhã, apoiados pela forte demanda de exportação principalmente da China. Preocupações com o plantio na América do Sul e com a colheita na Ucrânia devido ao clima seco também continuam sustentando a força do mercado de milho.

As importações chinesas de milho dispararam para mais de 39,4 milhões de bushels (1 milhão de toneladas) no mês de setembro, de acordo com dados alfandegários divulgados durante a noite. A falta de suprimentos e as preocupações com a produção levaram a segunda maior economia do mundo a comprar quase 263,8 milhões de bushels (6,7 milhões de toneladas) no ano até agora de vendedores internacionais.

“Este volume é significativo porque a cota tarifária anual da China (TRQ) está atualmente fixada em 283,5 milhões de bushels (7,2 milhões de tonelada) por ano para as importações de milho - um nível que provavelmente excederão nos atuais ritmos de transporte. A China nunca usou toda a cota antes, mas analistas esperam que as autoridades em Pequim emitam mais cotas para obter milho suficiente para conter a alta nos preços domésticos do milho em meio a preocupações com a segurança alimentar”, comenta a analista Jacqueline Holland.

Com o excelente volume de vendas de exportação de milho da China dos EUA relatado em 347 milhões de bushels (8,813 milhões de toneladas) no relatório de vendas de exportação semanal de ontem, os sinais do mercado claramente favorecem a demanda contínua de milho da China daqui para frente.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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