Milho recua na B3 acompanhando o dólar nesta 3ªfeira
A Bolsa Brasileira (B3) segue registrando recuos para os preços futuros do milho nesta terça-feira (17). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,50% e 0,81% por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 79,75 com queda de 0,71%, o março/21 valia R$ 79,80 com perda de 0,50%, o maio/21 era negociado por R$ 73,80 com desvalorização de 0,81% e o julho/21 tinha valor de R$ 67,20 com estabilidade.
Os contratos do cereal brasileiro acompanham as movimentações de baixa do dólar ante ao real nesta terça-feira. Por volta das 11h57 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada à R$ 5,39 com recuo de 0,45%.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho mantiveram o caminho de alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,50 e 2,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,19 com valorização de 2,75 pontos, o março/21 valia US$ 4,26 com elevação de 2,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,30 com ganho de 1,75 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,31 com alta de 1,50 ponto.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram moderadamente no comércio da madrugada, sugerindo que uma rodada de compra técnica é possível hoje, especialmente se a soja puder manter os ganhos da madrugada hoje. Os fundamentos de oferta e demanda permanecem sólidos, e a força de propagação da soja pode fornecer ventos contrários úteis na terça-feira.
As inspeções de exportação de milho aumentaram 18% na semana, atingindo 32,2 milhões de bushels. Isso estava no meio das estimativas de comércio, que variaram entre 25,6 milhões e 39,4 milhões de bushels. A China liderou todos os destinos, com 11,0 milhões de bushels. Os totais acumulados neste ano de comercialização estão muito à frente do ritmo do ano passado até agora, em 330,5 milhões de bushels.
Enquanto isso, o progresso da colheita de milho atingiu 95% até o domingo, acima dos 91% da semana anterior e um ponto mais lento do que a estimativa média do comércio de 96%. Ainda assim, o progresso de 2020 está bem à frente do ritmo de 2019 de 73% e moderadamente mais rápido do que a média de cinco anos anteriores de 87%.
“Isso não é uma grande surpresa, visto que a safra deste ano foi plantada em um ritmo mais rápido do que o normal e desfrutou de boas condições de cultivo durante a temporada”, aponta o analista Ben Potter.