Milho tem sexta-feira volátil na B3 com movimentações em campo misto
Os preços futuros do milho seguem operando em campo misto nesta sexta-feira (11) buscando se recuperar das últimas quedas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,05% negativo e 1,77% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 74,20 com valorização de 1,77%, o março/21 valia R$ 74,29 com elevação de 1,07%, o maio/21 era negociado por R$ 71,30 com alta de 0,07% e o julho/21 tinha valor de R$ 66,00 com queda de 0,05%.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, a B3 segue com bastante volatilidade para as cotações do cereal, em quanto que, “com o dólar chegando ao menor nível dos últimos meses, a pressão de alta que se formava sobre o preço do milho nos últimos dias cedeu”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) se mantém negativa para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações de recuo entre 1,50 e 2,25 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,18 com desvalorização de 1,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,19 com perda de 2,25 ponto, o maio/21 era negociado por US$ 4,22 com baixa de 2,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,24 com queda de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o relatório de oferta e demanda ajudou a desacelerar o sangramento no mercado futuro de milho um pouco ontem, mas os futuros ainda caíram durante a noite, já que nenhum ajuste nos estoques finais domésticos deixou o complexo de milho suscetível a perdas na oferta mais alta.
“Os ritmos de carregamento das exportações chinesas ajudaram a limitar as perdas, embora as condições climáticas na América do Sul provavelmente tenham um fator maior na determinação dos preços daqui para frente”, pontua a analista Jacqueline Holland.
As preocupações com a produção de etanol também afetaram a indústria, já que os crescentes casos de coronavírus ameaçam a demanda por combustível, destaca a publicação.