Milho: B3 segue acompanhando o dólar e abre a 6ªfeira recuando

Publicado em 25/03/2022 09:22
Chicago também cai dê olho no Leste Europeu e no USDA

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A sexta-feira (25) começa com os preços futuros do milho novamente acompanhando o dólar e recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações na faixa entre R$ 94,00 e R$ 96,00 por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento maio/22 era cotado à R$ 96,43 com queda de 1,00%, o julho/22 valia R$ 94,62 com perda de 1,03%, o setembro/22 era negociado por R$ 94,15 com desvalorização de 64,15% e o novembro/22 tinha valor de R$ 96,30 com baixa de 0,98%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o milho começa a sinalizar uma tendência de queda, após um período de oscilações para cima e para baixo.

“O mercado começou a se acomodar e está recuando em reais e o fator principal é o dólar. O produtor gaúcho, há um mês atras, recebia R$ 100,00 a saca, até R$ 105,00 chegou a receber, e hoje o mercado de balcão para o produtor gaúcho está em R$ 89,00, ontem era de R$ 91,00”, diz Brandalizze.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também começou as atividades do último dia da semana recuando para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h05 (horário de Brasília).

O vencimento maio/22 era cotado à US$ 7,47 com perda de 0,50 pontos, o julho/22 valia US$ 7,28 com queda de 0,50 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 6,81 com baixa de 1,50 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 6,65 com desvalorização de 2,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho caíram, com os mercados de cereais sem direção clara, já que os comerciantes viram turbulência na oferta inicial devido ao fim da guerra.

A publicação ainda destaca que, o foco do mercado está mudando para as estimativas de plantio e estoques de primavera do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em 31 de março, um indicador importante de quanta oferta os Estados Unidos podem ter diante de déficits em outras partes do mundo.

“A atual tensão em grãos e oleaginosas está levando ao aumento da demanda por volumes de estoque, então as operadoras estão obviamente prestando muita atenção às condições de plantio da primavera nos EUA”, disse a consultoria Agritel em nota.

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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