Milho abre a 3ªfeira voltando a recuar na Bolsa Brasileira
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A terça-feira (07) começa com os preços futuros do milho voltando a ceder na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuavam por volta das 09h14 (horário de Brasília) e flutuavam na faixa entre R$ 86,00 e R$ 93,00.
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 86,55 com desvalorização de 0,68%, o setembro/22 valia R$ 89,22 com perda de 0,34%, o novembro/22 era negociado por R$ 90,42 com baixa de 0,68% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 93,10 com queda de 0,64%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira segue sentindo o peso da colheita da segunda safra do Brasil.
“Agora ainda está no começo da colheita, mas em duas semanas vamos ter muito milho em colheita e, se confirmado a previsão do clima de geada na semana que vem, isso vai acelerar ainda mais as lavouras que estão em fase final de enchimento de grão no Paraná. Vai ter muito milho chegando no final de junho e começo de julho”, diz.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) permanece com os preços internacionais do milho futuro em campo positivo à exemplo de ontem, mas começou a sentir pressão dos reportes sobre a safra de milho dos Estados Unidos.
Por volta das 09h05 (horário de Brasília), o vencimento julho/22 era cotado à US$ 4,73 com alta de 0,50 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,16 com elevação de 2,00 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,04 com valorização de 2,25 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,09 com ganho de 2,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho de Chicago nesta terça-feira sentem a pressão das condições da safra norte-americana acima do esperado aliviando as preocupações com a oferta mundial.
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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) classificou nesta segunda-feira 73% da safra de milho dos EUA como boa a excelente em suas primeiras avaliações de condição para a safra de 2022, acima da estimativa média de 68% em uma pesquisa de analistas da Reuters.
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