Colheita da safrinha pressiona cotações do milho nesta 4ªfeira
A quarta-feira (03) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 56,64 e R$ 66,15, após recuarem até 1,6%.
O vencimento julho/24 foi cotado à R$ 56,64 com baixa de 1,12%, o setembro/24 valeu R$ 58,59 com desvalorização de 1,63%, o novembro/24 foi negociado por R$ 62,40 com queda de 1,16% e o janeiro/25 teve valor de R$ 66,15 com perda de 1,27%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização somente em Sorriso/MT e percebeu desvalorizações apenas nas praças de Campinas/SP e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destacou que as cotações do milho na B3 estão sentindo a pressão da colheita da segunda safra brasileira, que já passa de 50% no país.
“Está tudo correndo dentro da normalidade. As lavouras que vão entrar agora em julho mostram potencial produtivo menor e foram mais prejudicadas pelo clima, mas a B3 está vendo que está entrando milho”, afirma Brandalizze.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro finalizaram as atividades desta quarta-feira com flutuações em campo misto e registrando mais recuos na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento julho/24 foi cotado à US$ 4,03 com ganho de 1,50 pontos, o setembro/24 valeu US$ 4,05 com queda de 2,50 pontos, o dezembro/24 foi negociado por US$ 4,19 com baixa de 1,75 pontos e o março/25 teve valor de US$ 4,33 com perda de 1,50 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última terça-feira (02), de 0,61% para o setembro/24, de 0,42% para o dezembro/24 e de 0,34% para o março/25, além de alta de 0,37% para o julho/24.
Segundo informações da Agrinvest, os contratos do milho em Chicago andaram descolados da alta registrada pela soja neste pregão.
“Estoques mais elevados para o milho nos Estados Unidos acabaram pressionando os ativos nesta quarta-feira. Outro ponto que pressiona o milho é a entrada da colheita de milho safrinha no Brasil e o início do programa de exportação. O milho americano já está menos competitivo para vendas internacionais nas últimas semanas, dando conta apenas para destinos mais próximos como o México”, relatam os analistas da consultoria.
0 comentário

Milho, por Radar Investimentos: 62% da área prevista já havia sido semeada até domingo nos EUA

Clima favorável nos EUA pressiona cotações do milho nesta 3ª feira em Chicago

China deve aprovar DDG de milho do Brasil em meio à visita de Lula, guerra comercial com EUA

Radar Investimentos: colheita da safrinha no Sudeste deve ganhar ritmo a partir de junho

Milho tem leves baixas em Chicago nesta 3ª, com pressão do plantio nos EUA e dados do USDA

Abastecimento mundial de milho deve atingir mínimas de 12 anos, apesar da grande safra dos EUA