Rússia habilita mais de 80 plantas de carnes do Brasil e novas vendas podem ampliar receita em US$ 250 mi/mês

Publicado em 07/08/2014 08:22 e atualizado em 07/08/2014 15:30

O governo russo deverá anunciar hoje a permissão para que mais de 80 unidades produtoras de carnes brasileiras exportem à Rússia. As informações foram antecipadas ontem pelo ministro da Agricultura, Neri Geller, ao Valor PRO, servição de informação em tempo real do Valor.

A medida acontece um dia depois de Moscou ter anunciado embargos às importações de alimentos e outros produtos dos EUA e União Europeia numa resposta às sanções econômicas que lhe foram impostas por conta da crise geopolítica na Ucrânia, que se agravou após a derrubada de um avião comercial em julho na fronteira com a Rússia.

Segundo o ministro, técnicos da pasta estão voltando da Rússia onde passaram os últimos dias finalizando as negociações. Ele informou que a maior parte das unidades autorizada irá vender pela primeira vez à Rússia. O ministério ainda não tem o número exato de unidades.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

Carne Bovina: com novas vendas para Rússia, receita do setor pode subir US$ 250 milhões/mês

O embargo russo às importações de alimentos, principalmente carnes bovina, suína e de frango, dos Estados Unidos deve alavancar as exportações brasileiras. Depois dessa decisão, segundo informações adiantadas pelo ministro da Agricultura Neri Geller ao Valor Econômico, já são mais de 80 plantas brasileiras de carnes habilitadas para exportarem seus produtos à Rússia. 

A Rússia, com sua população de 145 milhões de habitantes é um dos maiores importadores mundiais de alimentos, já que tem seis meses de inverno rigoroso. Do seu consumo total de carnes, 40% vem de importações, inclusive por conta das características climáticas que exigem que o gado no país, por exemplo, tenha que ficar um grande período em estábulos, se alimentando nos cochos. 

Atualmente, o Brasil exporta 45 mil toneladas de carne bovina por mês para os russos e esse volume pode chegar a 55 mil, com o faturamento podendo crescer a US$ 250 milhões/mês. 

Rússia e Brasil já vinham discutindo a ampliação do comércio de alimentos na reunião de cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que aconteceu no último mês.  Para a próxima sexta-feira (8), o governo russo convocou uma reunião com representantes diplomáticos de países sulamericanos para tratar, justamente, do aumento das vendas externas para a Rússia. Ontem, segundo informações da Agência Estado, uma missão do Ministério da Agricultura já acertou o aumento de exportação de laticínios. 

Além disso, o encontro determinou ainda a liberação de certificados sanitários para as empresas brasileiras, que devem começar a abastecer o mercado russo em breve.

Rússia compensará proibição de importação com mais carne do Brasil

O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, disse nesta quinta-feira (7) que o país vai compensar a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos com um maior fornecimento de carne do Brasil e de queijo da Nova Zelândia.

O governo russo anunciou que vai proibir a importação de frutas, vegetais, carnes, peixes e laticínios dos Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega.

Um decreto assinado pelo presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao governo proibir ou limitar importações de alimentos de países que impuseram sanções a Moscou por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia e pela anexação da Crimeia. A proibição será válida a partir de 7 de agosto e irá durar um ano.

Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, o mercado da Rússia para as carnes brasileiras poderá representar "uma revolução para a indústria" do país comparável à que a China provocou nas exportações de soja do Brasil na última década.

Leia a notícia na íntegra no site do G1.

Rússia pode representar "revolução" para carnes do Brasil, diz Ministério da Agricultura

O mercado da Rússia para as carnes brasileiras, que deverá ganhar ainda mais importância após embargo russo a produtos dos Estados Unidos, poderá representar uma revolução para a indústria do Brasil comparável à que a China provocou nas exportações de soja do país na última década, disse uma autoridade do Ministério da Agricultura nesta quinta-feira.

Na véspera, a Rússia informou que permitirá que o Brasil aumente significativamente suas exportações de carne e laticínios ao país, em meio a embargos russos aplicados a produtos alimentícios dos EUA e da União Europeia, em retaliação a medidas do Ocidente por conta da crise na Ucrânia.

"Este anúncio... é grande oportunidade do mercado brasileiro trabalhar para conseguir exportar o nosso milho e a nossa soja, seja com rabo (carne bovina ou suína) ou com pena (carne de aves)", afirmou o secretário de Política Agrícola, Seneri Paludo, durante conferência de imprensa para comentar números de safra.

Leia a notícia na íntegra no site da Reuters.

Brasil é potencial fornecedor com embargo russo a produtos agrícolas dos EUA e UE, veja a lista

A Rússia proibiu as importações de todos os produtos agrícolas e pecuários dos Estados Unidos e também as importações de frutas e verduras procedentes da União Europeia.

Segundo informações do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rùssia, a lista total dos produtos proibidos será publicada nesta quinta-feira (7).

A agência de notícias russa Itar-Tass aponta ainda que a lista de produtos proibidos também inclui lácteos, entre eles o leite em pó, a manteiga e o queijo de fabricação industrial. O frango, principal produto das exportações da União Europeia, será proibido totalmente.

As medidas, sancionadas pelo presidente Vladimir Putin, se aplicam concretamente aos Estados que "decidiram impor sanções econômicas contra as pessoas jurídicas ou físicas russas". Desta forma, também estarão fechados os mercados ao Japão, à Austrália e ao Canadá.

Nesta quinta-feira os funcionários do Serviço Federal irão se reunir com os embaixadores do Equador, do Chile e do Brasil e com o encarregado de negócios da Argentina na Rússia.

A delegação brasileira apresentou seu interesse em ampliar as exportações de carne, subprodutos pecuários e produtos lácteos para a Rússia. Moscou se compromete a eliminar as restrições contra as empresas brasileiras que expressaram seu interesse nas exportações.

O momento é positivo para as exportações brasileiras, sobretudo ao que diz respeito às exportações de frango, que encontram espaço para crescer no mercado internacional ainda este ano.

(Com informações do RT)

Conheça a lista de alimentos proibidos:

A Rússia proibe, no período de um ano, a importação dos seguintes produtos agrícolas, matérias-primas e produtos alimentícios originários dos Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Austrália e do Reino da Noruega:

- Carnes de animais da espécie bovina, frescas ou refrigeradas.
- Carnes congeladas da espécie bovina
- Carne de suínos frescas, refrigeradas ou congeladas
- Carnes e miudezas comestíveis de aves
- Carnes frescas, refrigeradas ou congeladas de aves
- Carnes salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas de aves
- Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos
- Leite e outros produtos lácteos
- Produtos hortícolas, raízes e tubérculos
- Frutas
- Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue
- Preparados alimentícios à base dos produtos proibidos
- Produtos finais, como queijo e requeijão com base em gorduras vegetais
- Alimentos dos produtos lácteos com base em gordura vegetal

A única exceção se aplica aos produtos destinados para a alimentação de bebês.

(Leia a lista original em russo)

Rússia fecha seu mercado a quase todos os alimentos perecíveis de UE e EUA

Por Agência EFE

A Rússia deu nesta quinta-feira um duro golpe no setor agroalimentar do Ocidente ao proibir por um ano a importação de todos os alimentos perecíveis procedentes dos países que adotaram sanções contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia.

"A Rússia adota a proibição total para a importação de carne de vaca, porco, verduras e hortaliças, frutas, aves, pescado, queijos, leite e produtos lácteos" de União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega, anunciou o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

A histórica medida - que afeta sobretudo os produtores da União Europeia, principal parceiro de Moscou - abre uma nova e perigosa etapa nas relações comerciais entre Rússia e os países incluídos no embargo.

Leia a notícia na íntegra no site da Rádio Jovem Pan.

Reuters: Rússia decreta embargo a produtos agrícolas em retaliação a sanções

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto embargando ou impondo limites às importações de produtos agrícolas de países que impuseram sanções à Rússia, disse o serviço de comunicação do Kremlin nesta quarta-feira.

Putin ordenou que sua equipe de governo formule uma lista de produtos que deverão ser banidos, em uma medida que deve durar pelo menos um ano, disse o Kremlin.

Folha: Crise da Rússia beneficia vendas de carne brasileira

A crise política entre a Rússia, os EUA e a União Europeia vai favorecer as exportações de carnes do Brasil. Só em frango, o país poderá adicionar cerca de US$ 300 milhões às suas receitas.

Nesta quarta (7), os russos anunciaram a suspensão da importação de matérias-primas de países que decidiram sancioná-la por causa do conflito no leste da Ucrânia. Adotada para "proteger os interesses nacionais", a medida vale por um ano.

Mais cedo, o serviço sanitário russo ampliou de 30 para 90, aproximadamente, o número de frigoríficos brasileiros autorizados a exportar carne bovina, suína e de frango ao país. Isso mostra a intenção do governo de substituir as importações dos países com os quais está em crise pelas brasileiras.

Esse cenário começou a ser desenhado em Paris, há dois meses, quando o representante russo de defesa agropecuária, Dankert Sergey, disse ao ministro da Agricultura, Neri Geller, que a Rússia teria uma necessidade urgente de carnes e que daria um tratamento especial ao Brasil, como antecipou a coluna "Vaivém" no início de junho.

OPORTUNIDADES

A maior oportunidade para o Brasil está na carne de frango. O país poderia aumentar as suas exportações das atuais 60 mil toneladas para 210 mil em um ano, ao ocupar parte do espaço deixado pelos EUA. Ainda poderia abocanhar também parte das exportações da UE, estimadas em 40 mil toneladas.

Caso o Brasil consiga vender esse volume adicional de 150 mil toneladas, acrescentaria US$ 300 milhões de receitas à balança comercial.

Em 2013, o Brasil exportou 3,9 milhões de toneladas de aves no valor de US$ 8 bilhões. Para a Rússia, foram 60 mil toneladas.

No caso da carne suína, os produtores poderão não responder imediatamente ao apetite russo porque demanda e produção estão ajustadas internamente.

Um dos motivos da falta de produto são os próprios russos, que têm uma relação de altos e baixos com os exportadores brasileiros. É frequente a redução no número de frigoríficos habilitados a exportar à Rússia, o que acaba desestimulando o aumento da produção brasileira.

O grande embargo mais recente à carne suína brasileira ocorreu em meados de 2011. Diante de tantas barreiras, o setor agora quer diversificar mais os mercados para não ficar dependente de poucos.

Para a carne bovina, que tem a Rússia entre os principais importadores, a boa notícia é a abertura do mercado de miúdos. A necessidade russa poderá, aliás, provocar um aumento de preços, roubando o espaço de mercados que pagam menos, inclusive o consumidor brasileiro.

Como a medida russa ocorre em um momento de demanda fraca no atacado brasileiro, parte da produção pode ser direcionada para fora do país, pressionando ainda mais os preços internos.

CONTEXTO

Na semana passada, a UE e os EUA anunciaram uma série de sanções a Moscou na área de finanças, tecnologia e defesa, como forma de pressão contra seu apoio aos separatistas do leste ucraniano.

A Rússia negocia o equivalente a R$ 6 bilhões anuais em frutas e vegetais de europeus. A importação de alimentos dos EUA é de R$ 3 bilhões.

A tensão na região começou no começo do ano, após a queda do então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, aliado de Putin.

 

Reuters: Brasil pode atender demanda por frango da Rússia após embargo aos EUA

A indústria de carne de frango do Brasil tem condições de atender "tranquilamente" uma demanda adicional da Rússia, decorrente de um embargo russo ao produto norte-americano, disse nesta quarta-feira o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.

Ele afirmou, durante evento do setor, que o Brasil teria condições de exportar adicionalmente 150 mil toneladas de carne de frango ao ano para a Rússia, cobrindo cota destinada aos EUA.

"As 150 mil (que os EUA vendem à Russia) poderiam ser nossas", afirmou Turra a jornalistas, lembrando que o Brasil já exportou mais de 300 mil toneladas aos russos.

No ano passado, as vendas do país à Rússia atingiram cerca de 60 mil toneladas.

O Brasil é o maior exportador global de carne de frango, tendo entre as principais empresas do setor a BRF BRFS3.SA e a JBS (JBSS3.SA: Cotações), que também tem importante operação avícola nos EUA.

 

Veja.com : Rússia anuncia aumento de importação de carne do Brasil

O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, afirmou nesta quinta-feira que o país compensará a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos com maior fornecimento de carne do Brasil. Segundo o ministro, o país também discute a proibição de importação com Cazaquistão e Belarus.

A Rússia anunciou nesta quinta-feira que vai proibir a importação de frutas, vegetais, carnes, peixes e laticínios dos EUA, UE, Austrália, Canadá e Noruega.

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A Comissão Europeia, por sua vez, informou que se reserva o direito de tomar medidas em resposta à proibição da Rússia a alimentos e produtos agrícolas da UE.

Reuters: Rússia vai compensar proibição de importação de alimentos com mais carne do Brasil

MOSCOU (Reuters) - O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, disse nesta quinta-feira que o país vai compensar a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos com um maior fornecimento de carne do Brasil e queijo da Nova Zelândia.

A Rússia também está discutindo a proibição de importação com Cazaquistão e Belarus, disse o ministro em entrevista coletiva.

Reuters: Rússia proíbe importação de alimentos em retaliação à sanções 

Moscou impôs uma proibição total de importações de muitos alimentos ocidentais na quinta-feira (07), em retaliação contra as sanções sobre a Ucrânia, uma medida mais forte do que o esperado, que isola os consumidores russos do comércio mundial a um nível não visto desde os tempos soviéticos. 

Os preços das ações russas caíram após o anúncio da proibição de Moscou em importar no período de um ano carnes, peixes, laticínios, frutas e legumes dos Estados Unidos, os 28 países da União Europeia, Canadá, Austrália e também Noruega, que não é membro da UE. 

Rússia comprou US$ 43 bilhões em alimentos no ano passado. Tornou-se, de longe, o maior consumidor de frutas e legumes da UE, o segundo maior comprador de aves dos Estados Unidos e um grande consumidor mundial de peixe, carne e produtos lácteos. 

O presidente Vladimir Putin ordenou a seu governo a adotar as medidas de retaliação contra os países ocidentais que impuseram sanções à defesa da Rússia, já que petróleo e setores financeiros abastecem os rebeldes que travam uma insurreição no leste da Ucrânia. 

Ele havia prometido garantir que as medidas não iriam prejudicar os consumidores russos, o que sugeria que ele poderia excluir alguns produtos populares. Mas, no final, as proibições anunciadas pelo seu primeiro-ministro, Dmitry Medvedev, não apresenta exceções. 

O anúncio viu os rendimentos dos títulos russos subir a níveis mais altos em anos e os preços das ações de Moscou já sofrem e se estendem para um sell-off  - quando investidores optam por vender rapidamente os ativos, gerando um efeito “dominó”, derrubando ainda mais os valores. 

O ministro da Agricultura Nikolai Fyodorov reconheceu que as medidas causariam um aumento de curto prazo na inflação, mas disse que não vê um perigo a médio ou longo prazo. Ele disse que a Rússia vai compensar com mais importações de produtos de outros fornecedores, como a carne brasileira e queijo da Nova Zelândia. 

Comissão executiva da UE disse que se reservava o direito de tomar medidas de retaliação contra o embargo russo. 

Os agricultores em setores específicos de países produtores ocidentais são propensos a sofrer, mas grande parte da dor será russa, que enfrentará os preços mais elevados e escassez de alguns produtos, com a inflação já subindo, o rublo (moeda russa) caindo e a economia ferida por fuga de capitais . 
"As primeiras vítimas estão no mercado interno. No entanto, terão algumas implicações para os agricultores nos países produtores", disse Abdolreza Abbassian, economista sênior da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, disse. 

Russos apreciam alimentos importados desde a queda da União Soviética, quando o abastecimento passou a ser feito durante todo o ano de frutas e legumes frescos , além de coxas de frango congeladas americanas que ficaram conhecidas como "pernas de Bush", após o então presidente. 

A classe média emergente, em Moscou, que compra queijo italiano e carne bovina americana em supermercados não terá grandes sofrimentos, mas as pessoas comuns que compram maçãs polonesas e gregos pepinos em mercados de rua sentirão o limite dos produtos. Rússia comprou 28 % das exportações de frutas da UE e 21,5 % de seus legumes em 2011, além de comprar 8% das exportações de carne de frango dos EUA no ano passado. 

Relação Equivalente
Moscou também pode proibir as companhias aéreas ocidentais de voar rotas de trânsito sobre o seu espaço aéreo, medida que custaria dinheiro europeu a companhias aéreas por queima de combustível extra para evitar a Rússia em voos para a Ásia, mas também privaria Moscou de centenas de milhões de dólares em taxas de sobrevoo. 

Os países ocidentais impuseram sanções inicialmente leves em relação à Rússia depois que o país anexou península da Criméia da Ucrânia em março, mas “apertou o cinto” depois que um avião da Malásia foi abatido sobre território controlado pelos rebeldes pró-Rússia na Ucrânia a leste em 17 de julho. 

Outra limitação pode ser o acesso à medidas ocidentais por bancos estatais russos aos mercados de capitais globais e também as importações de blocos de equipamentos de defesa e da indústria do petróleo. 

Washington e Bruxelas dizem que o avião da Malásia foi quase certamente derrubado por um sistema de mísseis anti-aeronaves avançadas fornecidas aos rebeldes por parte da Rússia. Moscou nega. 

Inspetores holandeses estão tentando examinar o local para investigar a causa do desastre e recuperar os restos dos objetos pessoais e corpos das 298 vítimas do acidente. Sua visita foi prejudicada na área, que fica perto da estrada que liga as duas principais bastiões rebeldes Donetsk e Luhansk perto da fronteira russa. 

Kiev disse que iria levantar um cessar-fogo imposto na área, enquanto os holandeses haviam interrompido o seu trabalho. O porta-voz militar ucraniano Andriy Lysenko disse que mais sete membros do serviço ucraniano tinham sido mortos no dia de confronto.

Os rebeldes são guiados quase que exclusivamente por cidadãos russos e estão armados com tanques, artilharia e outras armas pesadas que Kiev e seus aliados ocidentais dizem que só pode ter vindo do lado russo da fronteira. 

Eles se declararam independentes como: "repúblicas das pessoas" em duas províncias industriais do leste da Ucrânia, que eles chamam de "Nova Rússia" - um termo Putin aplicado a todo o sul e leste da Ucrânia, onde a maioria da população, apesar de se identificarem como ucranianos, fala russo como língua materna. 

Apesar de suas armas avançadas, os rebeldes têm perdido terreno desde junho, deixando-os sitiados principalmente dentro de duas capitais provinciais, juntamente com centenas de milhares de civis, que temem um ataque do governo em grande escala. 

Rússia anuncia exercícios militares perto da fronteira nesta semana. Na quarta-feira, a Otan disse que Moscou havia acumulado 20.000 tropas perto da fronteira e poderia estar planejando uma invasão terrestre sob o pretexto de lançar uma missão humanitária.

Putin se reuniu em campanha com nacionalistas russos incansáveis na mídia estatal contra a Ucrânia e em apoio à causa rebelde, e autoridades ocidentais temem que ele possa invadir para evitar uma derrota humilhante rebelde.

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Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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