Petróleo cai para menos de 31 dólares, menor nível em 12 anos. Aumentam vendas de opções a US$ 30 em N.York

Publicado em 12/01/2016 09:12
Por EL PAÍS. E na FOLHA: Petróleo cai mais, mas gasolina não deve baratear

Seis sessões, seis quedas. Essa é a conta do mercado de matérias-primas para odesempenho do petróleo nos primeiros negócios do recém-estreado 2016. Depois de um início de sessão com tendência de baixa, nesta terça-feira o barril tipo Brent subia cerca de 1% por volta das 14h em Londres. A cotação de referência na Europa pagava 31,6 dólares por barril, sete dólares abaixo do nível de fechamento em 2015. Desde 31 de dezembro, o preço já caiu mais de 15% e agora está no mesmo nível do início do 2004, uma forte queda que força a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) a tomar providências: nesta terça-feira, o presidente do cartel deu a entender que o grupo fará uma reunião de urgência no início de março para definir sua estratégia a médio prazo.

A evolução dos preços nos últimos dias está em linha com as previsões de vários bancos de investimento, incluindo Goldman Sachs, Bank of America e, mais recentemente, do Morgan Stanley, cujas estimativas apontam que o petróleo pode cair para até 20 dólares o barril, caso o dólar se mantenha valorizado frente a outras moedas internacionais. Segundo cálculos do Morgan Stanley, um ganho de 5% do dólar contra uma cesta de principais moedas mundiais corresponderia a uma desvalorização entre 10% a 25% para o barril tipo Brent.

Se a proposta sinalizada pelo presidente da OPEP — o nigeriano Emmanuel Ibe Kachikwu — for confirmada, os membros do cartel devem convocar uma reunião de emergência no início de março, três meses antes do previsto em seu calendário de reuniões. "Dissemos que se o preço chegasse a 35 dólares [por barril], começaríamos a pensar em uma reunião extraordinária", disse Kachikwu. Considerando o que aconteceu nos últimos encontros dos Estados que fazem parte da OPEP, não está claro se a reunião poderia influenciar o mercado: no último encontro, há pouco mais de um mês, ficou em evidência uma divisão entre os países que defendem um corte da produção —Nigéria, Angola e Venezuela, cujos custos de produção por barril são mais caros — e aqueles que, com a liderança da Arábia Saudita, argumentam a necessidade de continuar a bombear com força para enfrentar a competição com os produtores de petróleo obtido via fraturamento hidráulico (fracking).

"Um grupo [de países] considera que seria preciso intervir no mercado. Outro argumenta que, mesmo com uma intervenção, representam apenas 30% a 35% da produção mundial", disse o presidente em um fórum de energia realizado em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). É mais uma prova de que o fracking, a tecnologia que tornou os Estados Unidos o maior produtor de petróleo do mundo, mudou o mapa petrolífero: dois terços da produção diária vêm de países fora da OPEP, algo inimaginável há alguns anos.

Desde meados de 2014, quando as cotações de petróleo começaram a despencar, a desvalorização chega a 70%. Gestores de ativos ao redor do mundo reduziram suas posições de longo prazo em petróleo — aquelas que apostam na alta de um ativo —para o nível mais baixo em cinco anos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

O terceiro maior produtor de petróleo do mundo, a Rússia, prepara uma onda de cortes de gastos após o colapso dos preços. De acordo com um relatório publicado na segunda-feira pelo jornal financeiro Vedomosti, o Governo de Vladimir Putin deu ordens para que seus ministros apresentem, até sexta-feira, um plano para cortar 10% dos gastos públicos. O orçamento da Rússia para 2016 está estimado levando em conta o preço do barril tipo Brent a 50 dólares, em comparação com pouco mais de 30 dólares hoje. Isso obriga Moscou a repensar suas decisões de investimento.

Metade da receita do país euroasiático depende das exportações de petróleo. Além da desvalorização da commodity, a economia russa tem sido prejudicada por sanções ocidentais sobre setores-chave devido ao conflito com a Ucrânia. O rublo se desvalorizou mais de 7% em relação ao dólar desde janeiro e está cotado no nível mais baixo dos últimos 13 meses.

Na semana passada, a Arábia Saudita expressou suas intenções de abrir o capital, total ou parcialmente, da empresa de petróleo estatal Aramco, numa tentativa de reequilibrar suas contas públicas. O déficit público da Arábia Saudita subiu para 15% do PIB devido à queda do petróleo.

Volumes de opções de petróleo disparam nos EUA com queda no mercado

 

NOVA YORK (Reuters) - A aceleração da queda no mercado global de petróleo fez disparar o interesse por contratos de opções nos Estados Unidos, particularmente por opções de venda (put) a 30 dólares por barril, levando um importante índice de volatilidade a subir para perto de seu maior nível desde a crise financeira de 2009.

O índice de volatilidade da CBOE, que reúne prêmios sobre opções baseado em movimentos em fundos de índice do petróleo norte-americano, saltou quase 12 por cento, para mais de 60 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015. O índice raramente tocou esse patamar nos últimos sete anos.

O contrato de opção mais negociado para o petróleo norte-americano (WTI) é a opção de venda para março a 30 dólares com mais de 12.000 lotes.

As opções de venda para fevereiro a 30 dólares dobraram os volumes de negociação registrados na sexta-feira, para mais de 11.000 lotes.

Os prêmios para as puts de março praticamente dobraram, para 1,5 dólar o barril.

 

Vendas de combustíveis no país caem em 2015 apesar de recorde no consumo de etanol

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As vendas de todos os combustíveis no Brasil recuaram pouco mais de 3 por cento em 2015 ante o ano anterior, apesar do forte aumento no consumo de etanol hidratado para volumes históricos, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo sindicato das empresas distribuidoras de combustíveis (Sindicom).

O recuo das vendas das associadas do sindicato no período foi o primeiro pelo menos desde 2005 --segundo dados disponíveis do Sindicom--, em meio a uma crise econômica no país.

As vendas de etanol hidratado registraram o maior volume comercializado desde o início do programa do álcool, informou o Sindicom, com o combustível renovável mais competitivo frente a gasolina em importantes Estados consumidores na maior parte do ano.

As vendas do biocombustível somaram mais de 11 bilhões de litros, alta de 39,2 por cento em relação ao ano anterior.

"Na maior parte do ano, os preços do etanol hidratado tiveram uma paridade de preços favorável em relação à gasolina nos principais Estados produtores (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)", afirmou o Sindicom, na nota publicada nesta terça-feira.

Com o aumento da demanda pelo etanol, as vendas de gasolina sofreram queda de 8,6 por cento no mesmo período. Foi a primeira queda das vendas de gasolina das associadas do Sindicom desde 2009.

Quando somada a comercialização total de gasolina e etanol hidratado, considerando a equivalência energética dos produtos, houve uma redução de 1,7 por cento nas vendas. A queda, explicou o Sindicom, reflete o recuo estimado no consumo das famílias, da ordem de 2 por cento, segundo relatório do Banco Central.

Já as vendas de óleo diesel, diretamente impactadas pela atividade econômica de um país, caíram no Brasil 5 por cento em 2015 em relação ao ano anterior, refletindo a menor atividade econômica de acordo com as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2015, explicou o Sindicom.

"Apesar de a produção agropecuária apresentar um pequeno crescimento, a produção industrial e o setor de serviços devem apresentar maiores perdas, conforme relatório divulgado pelo Banco Central, impactando negativamente as vendas de diesel", afirmou o Sindicom na nota publicada nesta terça.

As vendas de diesel das associadas do Sindicom também não recuavam desde 2009.

O óleo combustível também apresentou queda de 19,3 por cento, "devido ao menor acionamento das termoelétricas, em 2015", segundo o Sindicom, enquanto o querosene de aviação (QAV) teve redução de 1,6 por cento, comparado a 2014.

As associadas do Sindicom representam aproximadamente 80 por cento do volume de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Brasil. Os números de vendas de combustíveis em 2015 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que considera todo o mercado, ainda não foram publicados.

Petrobras reduz investimentos em plano de negócios 2015-19 em 24,5%, a US$98,4 bi

 

SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho de Administração da Petrobras reduziu o plano de investimentos da companhia para o período 2015-2019 para 98,4 bilhões de dólares, corte de 32 bilhões de dólares ante a projeção inicial, principalmente devido à otimização do portfólio de projetos e do efeito cambial, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.

O corte é de 24,5 por cento ante o plano inicial, divulgado em junho passado e que projetava aportes de 130,3 bilhões de dólares. No plano para 2014-2018, a companhia chegou a prever investimentos de 220,6 bilhões de dólares.

Os investimentos previstos para a área de Exploração e Produção no período 2015-2019 agora são de 80 bilhões de dólares, ou 81 por cento do total, ante 108,6 bilhões de dólares na primeira versão do plano.

Já a unidade de Abastecimento deverá investir 10,9 bilhões de dólares, seguida por Gás e Energia, com 5,4 bilhões, e pelas demais áreas, com 2,1 bilhões de dólares.

Dos recursos cortados do plano, 21,2 bilhões de dólares foram devido à "otimização de projetos", segundo a Petrobras, e 10,7 bilhões devidos ao efeito cambial.

"Estes ajustes visam a preservar os objetivos fundamentais de desalavancagem e geração de valor para os acionistas (..) à luz dos novos patamares de preço do petróleo e taxa de câmbio", apontou a Petrobras.

A nova versão do plano de negócios considera um preço médio para o petróleo Brent de 45 dólares em 2016, ante projeção anterior de 55 dólares, e uma taxa de câmbio média no ano de 4,06 reais por dólar, ante 3,80 reais anteriormente.

Já a meta de produção média de petróleo para 2016 no Brasil foi revista para 2,145 milhões de barris por dia (bpd), ante 2,185 milhões de bpd anteriormente.

A Petrobras informou ainda que atingiu uma produção média de petróleo de 2,128 milhões de bpd no país em 2015, ante 2,125 milhões estimados no plano de negócios.

Segundo a Petrobras, a produção de 2015 "representa o recorde anual histórico de produção de óleo da companhia, superando o recorde alcançado em 2014".

 

Na FOLHA: Petróleo cai mais, mas gasolina não deve baratear

  Zanone Fraissat/Folhapress  
Carro sendo abastecido com gasolina; preço do petróleo cai, mas gasolina não deve baratear
Carro sendo abastecido com gasolina; preço do petróleo cai, mas gasolina não deve baratear

Apesar da queda na cotação do petróleo para os níveis mais baixos em dez anos, o conselho de administração da Petrobras defende a manutenção dos preços da gasolina e do diesel, que estão em patamares bem superiores ao mercado internacional.

Folha apurou que os aumentos de preços no ano passado e o corte nos investimentos são vistos pelos conselheiros como "os dois únicos movimentos efetivos de ajuste da Petrobras em 2015", nas palavras de um deles.

A estatal tem reavaliado os preços a cada trimestre. Segundo fontes, em reunião no fim do ano, a posição dos conselheiros foi unânime contra qualquer mudança.

De acordo com cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o preço da gasolina no Brasil está 14,4% superior à cotação do combustível no golfo do México, usada como referência nos mercados do Atlântico. Já o diesel é vendido no país a um valor 47,1% acima.

A diferença é resultado da queda abrupta das cotações internacionais nos últimos meses, sem que os preços internos acompanhassem.

O último reajuste nos preços dos dois combustíveis foi promovido no final do terceiro trimestre. Mesmo com o petróleo já em queda, a Petrobras elevou a gasolina em 6% e o diesel, em 4%.

Desde então, o petróleo continuou caindo, até atingir, nesta semana, a casa dos US$ 31 por barril. Em países com maior concorrência, o preço dos combustíveis acompanha o movimento.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a gasolina foi vendida em 2015 ao menor valor desde 2009, de acordo com pesquisa da Agência de Informações em Energia do Departamento de Estado daquele país. No Brasil, ela subiu 20%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

MAIS REAJUSTES

Para analistas, a crise financeira da Petrobras não permite a redução dos preços no Brasil. Pelo contrário, alguns bancos defendem novos reajustes para que a empresa consiga terminar o ano.

"Se a Petrobras optar por reduzir o preço dos combustíveis, podemos esquecer 2016", diz o analista Flávio Conde, do site Whatscall.

Folha apurou que o conselho da estatal avalia que, diante da delicada situação, o governo não deve pressionar por redução nos preços, apesar dos impactos benéficos que o movimento teria na inflação.

A estratégia de manter os preços altos contribuiu para que a empresa fechasse dois trimestres com fluxo de caixa positivo, o que não ocorria desde 2007.

A expectativa do mercado é que sobre caixa também no quarto trimestre, quando a diferença em relação às cotações internacionais foi maior –em meados de dezembro, o diesel brasileiro chegou a ficar 60% mais caro do que o norte-americano.

 

Para banco Morgan Stanley, China pode derrubar barril de petróleo para US$ 20

O preço do petróleo continua em queda neste começo de 2016, renovando recorde de baixa nesta segunda (11). E o banco Morgan Stanley se juntou ao número crescente de vozes afirmando que o preço da commodity pode cair para perto de US$ 20 por barril.

O Brent, referencial mundial do petróleo e negociado em Londres, caiu 6%, para US$ 31,55 por barril nesta segunda, patamar registrado pela última vez em abril de 2004. Nos Estados Unidos, o barril do WTI foi a US$ 31,41.

"Petróleo na casa dos US$ 20 é possível", afirmou Adam Longson, analista do Morgan Stanley, em relatório que avalia o risco para commodities em caso de nova desvalorização cambial na China.

A desaceleração na economia chinesa –cujo crescimento resultou na ascensão da demanda mundial por petróleo– criou novos temores de excedente de oferta.

Esforços para promover desvalorização maior do yuan poderiam ajudar a economia do país, que tem foco nas exportações. No entanto, encareceria as importações de commodities.

"Isso poderia resultar em enfraquecimento adicional das commodities e derrubar o petróleo para a casa dos US$ 20", afirmou Longson.

Bancos como o Goldman Sachs, Citigroup e Bank of America Merrill Lynch (BofA) também previram que o excedente de petróleo poderia derrubar os preços para os US$ 20, mas por motivos diferentes. Entre eles existe o temor de que os estoques dos EUA atinjam capacidade máxima, e que os preços tenham que cair a um patamar que torne viável estocar em tanques em alto-mar.

A proliferação de visões pessimistas surge em um momento no qual o excedente de oferta de petróleo mostra pouco sinal de redução.

Os preços atingiram uma média de quase US$ 100 por barril entre 2008 e 2014, alimentando um boom de oferta que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tentou rebater, mas sem cortar sua produção.

Embora isso seja vantajoso para os motoristas, a derrocada dos preços devastou orçamentos de países produtores e forçou as grandes petroleiras a cortar empregos e planos de investimento.

O BofA na segunda-feira reduziu sua projeção para o preço do brent neste ano de US$ 50 para US$ 46 por barril, apontando para o excedente de estoques e os problemas cambiais da China.

"Acreditamos que seja cedo demais para prever até que ponto o preço cairá", disseram analistas do BofA.

O banco Société Générale também reduziu estimativas.

"O forte medo de uma aterrissagem dura na China e em outros mercados emergentes também foi levado em conta", acrescentou Michael Wittner, analista do banco francês.

A nossa maldição do petróleo

Por VINICIUS TORRES FREIRE,  da  FOLHA DE S. PAULO

O barril de petróleo pode baixar a US$ 20, alardeiam grandes bancões do mundo em suas previsões. Ontem, baixou a US$ 32. Até meados de 2014, o preço andava pela casa de US$ 100. E daí?

O preço importa, entre vários motivos, pois: 1) Levanta perguntas importantes sobre o que a Petrobras vai ser quando deixar de decrescer; 2) Suscita perguntas ainda mais graves sobre a política de energia do Brasil, não apenas no médio prazo; 3) Indica que há receios importantes sobre o que vai acontecer com a China, o que nos afeta diretamente.

No curto prazo, pelo menos, a queda do preço do petróleo não arrebenta a Petrobras, que vende um diesel quase 50% mais caro que o do mercado internacional (e gasolina 35% mais cara). Porém, o que a empresa planeja fazer da vida, caso o preço permaneça em baixa, além do mais sabendo-se que sua produção não é barata, no pré-sal?

A pergunta sobre os planos futuros da Petrobras não seria tão dramática se a petroleira não fosse amarrada por tantas normas, intervenções e manipulações do governo, que a arruinou, nos anos Dilma Rousseff. A Petrobras é obrigada a comprar máquinas e equipamentos caros por causa de ordem do governo (comprar produto nacional, até certa medida), para ficar num exemplo.

A Petrobras não é uma empresa qualquer. Já foi responsável por mais de 10% do investimento do país. Arruinada como foi, contribuiu para afundar a economia do Brasil. Uma empresa mais livre poderia ter repensado suas estratégias, antes do desastre.

Quais são seus planos, dado que está superendividada, tendo de lidar com essa baixa medonha de seu principal produto, ora sustentada pelo sobrepreço dos combustíveis no mercado nacional, desacreditada, dada a roubança e o excesso de dívida? Aliás, quais são os planos do governo?

Decerto as previsões de preço de petróleo são chutes terríveis, talvez tão ruins quando os prognósticos sobre taxas de câmbio.

A Energy Information Agency, dos EUA, prevê barril a US$ 56 em 2016 (Brent). Há bancões prevendo, na média, US$ 46. Prevê-se que a produção fora da Opep vá baixar neste ano, que os estoques vão crescer menos que em 2015, apesar de a Arábia Saudita ainda comandar o movimento de inundar o mundo de petróleo, a fim de arrebentar a concorrência. Logo, apesar das projeções baixistas de curto prazo dos bancões, em tese haveria recuperação de preços. O curto prazo, porém, não é bom guia para políticas de energia.

Como serão tomadas as decisões de investir em energia no país? O governo vai engessar o mercado a ponto de impedir soluções criativas? O que se deve esperar do pré-sal? A política de preços de combustíveis será razoável o bastante para não arruinar o setor?

Considere-se: no ano passado, o consumo de derivados de petróleo caiu mais de 5% no Brasil. O consumo de etanol subiu 35%, recuperando-se da desgraça dos preços artificialmente baixos e tabelados da gasolina, obra dos anos Dilma que arrebentou tanto a indústria de álcool quanto a Petrobras. No médio e longo prazo, quanta energia virá de petróleo e hidrelétricas, em vez de fontes alternativas mais limpas?

Não há falta de rumo apenas na política econômica. O governo do Brasil todo está atolado.

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Fonte:
El PÁIS + Reuters + FOLHA

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