Corrupção na Petrobras se tornou 'sistêmica' com o PT, diz Delcídio do Amaral

Publicado em 17/05/2016 07:18

Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o senador cassado Delcídio do Amaral (sem-partido-MS) afirmou nesta segunda-feira que o PT tornou "sistêmica" a corrupção na Petrobras e que o PMDB teve papel "proeminente" no petrolão. O ex-líder do governo, que teve o mandato cassado por quebra de decoro na última terça-feira, fez as declarações no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Segundo Delcídio, já havia corrupção em estatais em governos anteriores ao PT, mas com a chegada da legenda ao poder "começou a haver uma espécie de atuação sistêmica nas diretorias e atuação partidária muito mais ampla, concatenada, com participação das principais lideranças partidárias que compunham a base do governo Lula e Dilma. Deu no que deu".

A respeito do PMDB, Delcídio disse que o partido teve uma "posição proeminente" nos desvios em estatais. O senador cassado afirmou que a participação de caciques peemedebistas no esquema "vai aparecer nitidamente" nas investigações da Lava Jato e citou o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) - a quem chamou de "cangaceiro" -, o senador licenciado e agora ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Em relação ao presidente interino Michel Temer, Delcídio declarou que não pode "botar a mão no fogo" por ele. Questionado sobre a indicação de Jorge Zelada para diretoria Internacional da Petrobras, atribuída em delações premiadas a Temer, Delcídio pontuou, contudo, que não sabe se o peemedebista tinha ciência dos desvios de Zelada no cargo. "Quando você indica alguém para o governo, não quer dizer que indicou alguém para roubar. Às vezes, você indica alguém que tropeça, lamentavelmente isso acontece nos governos", ponderou.

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Fonte:
Veja.com

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