Funrural: Receita já começa a cobrar passivo de empresas do Agro enquanto Governo acena com abate da dívida

Publicado em 03/05/2017 09:32
Empresas poderão trocar o passivo com créditos de exportação. Hoje acontece em Brasília audiência pública entre parlamentares da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e lideranças de produtores rurais com o objetivo de mudar a cobrança do Funrural.

Empresários do agronegócio, deputados da bancada ruralista e governo devem concluir nesta 4ª feira ou amanhã, quinta-feira, a negociação em torno do pagamento da dívida do Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural). Trata-se de uma dívida estimada entre R$ 8 a 10 bilhões dos empregadores da agricultura, destinada à Previdência dos trabalhadores rurais.

A principal proposta é baixar a alíquota cobrada dos produtores dos atuais 2,3 % sobre o faturamento bruto para 1 %. Ao mesmo tempo, quem está em dívida com a Receita continuaria pagando percentual maior até que a dívida fosse quitada.

Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária se reuniram com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, na manhã de ontem, quando foram informados que a Receita já está cobrando o passivo de empresas que não recolheram o Funrural. Os deputados deixaram claro a Rachid que o setor não aceitará a cobrança de juros e multa sobre do débito.

Os representantes do agronegócio também rejeitam o simples “parcelamento” do débito, embora a proposta seja uma forma de alongar o pagamento da dívida. No fim da tarde, discutiram a questão com o presidente Michel Temer.

Uma nova reunião da bancada ruralista com Michel Temer deve ocorrer no fim da tarde desta 4ª ou na 5ª feira.

Na manhã desta 4ª, os deputados promovem uma reunião no Senado com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e representantes de associações patronais e de trabalhadores do campo.

DECISÃO DO SUPREMO

Em 30 de março, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que é constitucional a cobrança do Funrural, destinado a custear a aposentadoria dos trabalhadores rurais. Empresários do agronegócio questionavam há anos a cobrança, e deixaram de pagar o tributo graças a liminares obtidas na Justiça. A decisão do STF extinguiu cerca de 15 mil processos que tramitavam na Justiça, e criou um passivo de entre R$ 8 a R$ 10 bilhões para os produtores. 

GOVERNO PROPÕE UM REFIS AOS PRODUTORES

A proposta do Governo para resolver o passivo dos produtores rurais com a Receita Federal é a mesma que o ministro Antonio Imbassay levou aos integrantes do Conselho do Agro (reunião acontecida na terça-feira da semana passada na CNA): A dívida -- calculada em R$ 8 bilhões -- poderá sofrer um abate (redução) da ordem de 90% para quem se dispuser a pagar o passivo à vista, ou de 80% para pagamentos diluídos em 10 anos.

E mais: esse passivo de R$ 8 bilhões não sofrerá nenhuma penalidade (multa), como também sobre ela não incidirá nenhuma cobrança de juros e correção monetária. Na avaliação de integrante da FPA, essa proposta praticamente "vai zerar a dívida dos produtores". Quanto ao passivo das empresas, ele  será tratado pela Receita numa negociação direta que incluirá os débitos a receber (via exportação/Lei Kandir).

Já a cobrança das contribuições que serão feitas a partir da publicação do acórdao do STF (prevista para acontecer dentro de 3 meses) dará a possibilidade de escolha por parte de produtores e empresas: pagar a contribuição pela folha de pagamento dos empregados (23%) ou pelo montante produzido (2,3%). Além disso, através de MP específica (Medida Provisória 766), o Governo pretende incluir a proposta dentro da Reforma da Previdência, que está sendo negociada com o Congresso.

Decisão política

Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Nilson Leitão, produtores inadimplentes com a Receita não aceitam a cobrança retroativa do Funrural, e exigem que os deputados ruralistas negociem seus votos na proposta da Reforma da Previdencia. A bancada da FPA, que apóia o Governo Temer, se vê num impasse. "Nesse momento a decisão tem de ser política", diz o presidente da FPA:

-- "De todo jeito, vai ter de existir um novo imposto da seguridade social do produtor, que seja moderno e vantajoso para o produtor e eficiente para o governo", aponta Nilson Leitão. A contra-proposta da FPA é que a cobrança seja de, no máximo, 1% sobre a folha de pagamento ou de 0,25% sobre o faturamento bruto - dependendo da necessidade de cada cultura.

Nilson Leitão frisa que "o passado ainda é uma questão a ser resolvida mas que não pode ser anulada". Na audiência conjunta do Congresso, criada para discutir os impactos da cobrança do Funrural, marcada para esta quarta-feira em Brasília. será conhecidaoutras propostas. Para o presidente da FPA "dificilmente sairá uma proposta completa". Nilson Leitão destaca que "esse modelo atual do Funrural é caro e confuso", justificando a necessidade de pensar na modernização dessa cobrança através da Reforma da Previdência.

Assista entrevista do presidente da FPA ao Notícias Agrícolas

Lideranças dos agricultores vão continuar tentando reverter a decisão do STF para que seja declarada a inconstitucionalidade da cobrança. Mas não há consenso entre os parlamentares da FPA em torno desta decisão. Temem uma reviravolta no processo, uma vez que o Governo Temer está pressionado na votação da Reforma da Previdência.

O próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já alertou aos deputados FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio), que o Governo não pode abdicar de receitas não pagas. A renúncia fiscal se caracterizaria como "prevaricação" e o Governo Temer ficaria passivel de sofrer impeachment (semelhante a que destituiu Dilma Roussef da Presidência) por descumprir o que manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na segunda-feira, dia 1.o, o presidente da FPA, Nilson Leitão, acompanhou a comitiva presidencial na inauguração da Agrishow em Ribeirão Preto com a missão de demover o presidente Michel Temer de anunciar a proposta que foi acordada na reunião do Conselho do Agro. O deputado Luiz Carlos Heinze tem esperança que, adiando a decisão, os parlamentares da FPA possam ganhar tempo para se fazer pressão politica sobre os ministros do STF no sentido de que seja revisto a constitucionalidade do tributo.

-- "Um só voto que consigamos mudar na decisão dos ministros do Supremo poderá alterar totalmente o rumo desta cobrança", disse Heinze ao NA. (A última decisão pela constitucionalidade do tributo teve o placar de 6 a 5 votos.

O presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, um dos palestrantes da audiência desta quarta-feira, mostrará números sobre o impacto da cobrança em toda a cadeia produtiva. Segundo ele, o objetivo da presença dos produtores na audiência pública é o de sensibilizar os diversos órgãos do governo federal em buscar uma solução legal à cobrança e evitar prejuízos maiores ao setor agropecuário.

-- “Nosso receio é de que a derrubada de liminares que protegem os produtores das cobranças do passivo de 5 anos, e a inclusão dos inadimplentes na Dívida Ativa da União, possam comprometer a produção e os resultados da próxima safra brasileira”, explica Marcos da Rosa.

Receita Federal

Ontem, terça-feira, véspera da audiência pública, integrantes da FPA e representantes de entidades do setor produtivo rural foram recebidos, em Brasília, pelo secretário da Receita Federal Jorge Rachid, para discutir formas de contornar a cobrança retroativa do Funrural. A FPA colocou sua proposta de pagamento de 1% sobre folha de pagamento ou 0,25% sobre a receita bruta da produção.

Estiveram presentes no encontro o presidente da FPA, deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), os deputados Luis Carlos Heinze (PP/RS), Valdir Colatto (PMDB/RS),  César Halum (PRB/TO) e o senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA).

Para Sérgio Pitt, produtor do Oeste da Bahia (presidente da Andaterra, associação de defesa jurídica dos produtores rurais) o primeiro objetivo do movimento dos produtores rurais contra a cobrança do Funrural deveria acontecer no STF. A Andaterra espera que a ministra Carmen Lúcia coloque em pauta o julgamento a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) de número 4395, cujo relator é o ministro Gilmar Mendes. 

 

Essa ADIN foi proposta pela Associação Brasileira de Frigoríficos em 2010 e, se julgada procedente, deverá se sobrepor ao resultado da  última votação do STF, que declarou (por 6 a 5) pela constitucionalidade da cobrança do Funrural, incluindo seu passivo.

 

Em segundo lugar, o Movimento defende as iniciativas adotadas por senadores no sentido de que o Senado Federal aprove o projeto de resolução n. 13/2017, que altera a Lei 8212/91. Essa lei já foi julgada inconstitucional pelo STF (no RE 363.852 e no RE 596.177). A proposta de alteração no Senado é de autoria da Senadora Katia Abreu, e está com prazo aberto para o recebimento de emendas na Comissão de Constituição e Justiça.

A terceira proposta do Movimento é que seja editada uma Lei Federal ou Medida Provisória extinguindo o Funrural e, com isso, seja eliminada a cobrança do passivo "em respeito à segurança jurídica e à essencialidade da atividade rural" justifica Sérgio Pitt. Por último, o Movimento propõe que, para as cobranças no futuro, seja dada ao agricultor a opção de contribuir sobre a folha de pagamento, como já acontece com os empregadores urbanos, ou sobre a receita bruta da atividade rural, mas com alíquota menor, que mantenha a isonomia com a contribuição sobre a folha de pagamento.

 

Reforma da Previdência será aprovada na comissão especial com 23 ou 24 votos, diz deputado Beto Mansur

Responsável por fazer levantamentos de previsão de votos, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) reconhece que dificilmente a proposta não passará por mudanças no plenário

BRASÍLIA - Responsável por fazer levantamentos de previsão de votos desde a época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado Beto Mansur (PRB-SP) previu nesta terça-feira, 2, que a reforma da Previdência será aprovada na comissão especial por 23 ou 24 votos. A proposta deve ser votada no colegiado nesta quarta-feira, 3. 

Para aprovar a reforma na comissão especial, o governo precisa de votos favoráveis apenas da maioria dos integrantes presentes no dia da votação. Para que a sessão da colegiado seja aberta e, assim, a votação possa ser realizada, contudo, pelo menos 19 dos 36 membros do colegiado devem registrar presença.

"Hoje nosso levantamento aponta que temos entre 23 e 24 votos para aprovar na comissão. Isso dá uma demonstração para a sociedade que a base está unida para apreciar o texto do relator", afirmou Mansur. Esse total de votos representa mais do que 3/5 dos membros da comissão, mesmo porcentual dos 513 deputados necessário para aprovar no plenário.

Aprovada a reforma na comissão, Mansur disse que lideranças governistas devem fazer uma reunião na quinta-feira, 4, para traçar a estratégia para votação no plenário, quando a reforma tem de passar por duas votações e, para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos favoráveis. 

O parlamentar paulista admitiu que o governo ainda não tem esses 308 votos e que trabalha em busca deles. Para o deputado do PRB, o "limite" para que esse convencimento seja feito e a primeira votação da proposta possa ocorrer no plenário da Câmara é três semanas, ou seja, a partir da última semana do mês de maio.

Mansur afirmou que o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), não deve fazer novas alterações em seu parecer que será votado no colegiado amanhã. Ele reconheceu, porém, que dificilmente a proposta não passará por mudanças no plenário. "É muito difícil falar que não vai ter mudança no plenário", disse.

Exonerações. Na entrevista, Mansur afirmou ainda que as exonerações de aliados de deputados que votaram contra a reforma trabalhista é um processo "normal" em países democráticos do mundo. "O que está se fazendo é um realinhamento da base. Governo tem que fazer isso. Não dá para ter cargo no governo e votar contra o governo", declarou. 

Segundo Mansur, o governo decidiu fazer as exonerações, pois estava sendo pressionado por deputados que votam a favor das reformas e projetos impopulares. "Tinha muita gente reclamando que vota a favor, se desgasta, enquanto outros votam contra e dão risada, e o governo não tira os cargos", disse.

Moreira diz que reforma da Previdência é crucial para impedir 'degringolada nacional'

Estratégia de comunicação do governo reforçará a ideia de que ou o País faz agora mudanças no regime ou vai quebrar

BRASÍLIA - O governo vai agora investir no discurso do “caos” para conseguir aprovar a reforma da Previdência. A estratégia de comunicação reforçará a ideia de que, ou o País faz agora mudanças no regime de aposentadorias e pensões, ou vai quebrar.

“Estamos diante de um momento crucial, no sentido de que seremos obrigados a tomar uma decisão indispensável para impedir uma degringolada nacional”, escreveu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, em mensagem enviada por WattsApp a parlamentares da base aliada. “Refiro-me, é claro, à questão da reforma da Previdência. Votar contra a reforma será votar contra o Brasil. Contra o povo brasileiro. E é evidente que isso não vai render voto algum.”

Diário Oficial da União trouxe nesta terça-feira várias demissões de afilhados de deputados que, há oito dias, se posicionaram em plenário contra a reforma da lei trabalhista. Na lista da retaliação estão até mesmo indicados por deputados do PMDB, partido do presidente Michel Temer.

Alguns dos dispensados serão substituídos por “adjuntos”, para que os deputados considerados “infiéis” possam mudar de posição e se aliar ao governo daqui para a frente. Na prática, trata-se mais de um alerta do Palácio do Planalto para que haja um freio de arrumação na base.

A equipe de Temer calcula que já tem 23 votos garantidos na Comissão Especial da Câmara que analisará amanhã a reforma da Previdência. O colegiado é composto por 37 integrantes e o governo precisa ali de metade mais um dos votos para aprovar a proposta, antes que ela siga para o plenário.

“Nós temos maioria e amanhã vamos votar, mesmo que tenhamos de ficar até meia noite”, disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), vice-líder do governo na Câmara e integrante da comissão especial, após participar de reuniões no Planalto.

Questionado sobre como reverter a resistência dos parlamentares que temem não ser reeleitos, em 2018, se votarem favoravelmente à reforma da Previdência, Perondi também insistiu no discurso do caos. “O povo vai olhar aqui, ó”, disse ele, apontando para o bolso. “Tem de chover na lavoura do cidadão. E isso só vai acontecer com a melhora da economia, que depende da aprovação da reforma.” Antes de deixar o Planalto, Perondi ainda exclamou: “É uma guerra!”  

 

 

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4 comentários

  • diego Gottems mangueirinha - PR

    Sou contra perdoar dividas passadas do Funrural, sou pequeno produtor e sempre paguei.. por que os médios e grandes produtores não podem pagar também? seria uma injustiça beneficiar parte da classe produtora.

    Mensagem de Rodrigo Polo Pires:

    "É Sr. João Batista Olivi, essa questão levantada pelo Sr. Diego é uma questão politica muito importante, e o assunto é tão complexo que quero dar um positivo ao comentário dele, mas ao mesmo tempo não posso. E digo porque: acho errado não devolver o dinheiro dos produtores que pagaram, a lei não pode ter um peso e duas medidas. Acho justa a reclamação do Sr. Diego. E é um assunto que nenhum politico, liderança, entidade, quer abordar, pois se formos pensar nele, desaba todo a construção teórica dos grandes produtores associados ao capitalismo de compadres.

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    • diogo patua barreiras - BA

      Amigo, descontaram de você o funrural mas será que foi realmente pago ao governo? Já vi muitas empresas descontarem o funrural dos produtores mas nunca recolheram para o governo.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      É Sr. João Batista Olivi, essa questão levantada pelo Sr. Diego é uma questão politica muito importante, e o assunto é tão complexo que quero dar um positivo ao comentário dele, mas ao mesmo tempo não posso. E digo por que, acho errado não devolver o dinheiro dos produtores que pagaram, a lei não pode ter um peso e duas medidas. Acho justa a reclamação do Sr. Diego. E é um assunto que nenhum politico, liderança, entidade, quer abordar, pois se formos pensar nele, desaba todo a construção teórica dos grandes produtores associados ao capitalismo de compadres.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Antes que alguém fale ou se confunda vou explicar esse, "um peso duas medidas". Politicos e lideranças devem cobrar o cumprimento da lei, para todos. Por isso outro dia disse ser vergonhosa a atuação da FPA, e é mesmo, por que atuaram usando dinheiro de "contribuições obrigatórias, também dinheiro público para resolver os próprios problemas,... atenção aí Marcos Montes! Resolvem o problema dos que não pagaram e deixam os que pagaram pendurados na "brocha". Isso aí além do descarado toma lá dá cá, é um desrespeito aos produtores que dizem representar,... afinal são representantes de todos os produtores, ou representantes de grupos? Eu mesmo respondo, são representantes de grupos.

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    • Júlio Pedro Bertagnolli Borella Passo fundo - RS

      Quanto ao comentário do senhor Diego temos que lembrar que o funrural foi suspenso por se tratar de uma bitributação,ou seja,era cobrado ilegalmente dos produtores que são EMPREGADORES pois estes já pagam a previdência em suas folhas de pagamento. Já os pequenos produtores que não são EMPREGADORES tem que pagar o funrural para contribuir de alguma maneira para a previdência. Portanto é claramente legal que os empregadores continuem isentos e não paguem o retroativo.

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    • diogo patua barreiras - BA

      Meu finado avô sempre teve o funrural descontado da venda de gado para os frigoríficos da região de campo grande MS dos anos 70 até 2000 e minha avó que hoje tem 80 anos não teve benefício nenhum por isso.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sempre digo, não é o povo brasileiro que é ruim, são essas lideranças de araque, esses sujeitos que não tiram o olho dos cofres públicos, sempre querendo todo o dinheiro para si mesmos em nome de um falso desenvolvimento. Há muito tempo é assim, querem... mas só o que é dos outros.

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    • marcio byczkovski Rebouças - PR

      Esse dinheiro terá de sair de algum lugar, vão perdoar de quem deve e botar na conta de todos, inclusive de quem já pagou todos esses anos.

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    • MARIA C. BRESLAU BOM RETIRO - MG

      Este é o meu temor Marcio Byczkovski, aqueles que contribuíram certamente vão dividir esta conta, isso já aconteceu no passado e esta prestes a acontecer novamente. e no final da história acabaremos como a avó do Diogo.

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  • Adiel Panassiol Campo Grande - MS

    SENHORES DO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DO BRASIL, SÓ UMA COLOCAÇÃO, POR QUE OS SENHORES ANTES DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

    PRIMEIRO RECEBE OS VALORES QUE EMPRESAS DEVEM AO INSS!!!!!!! DEPOIS SE FALTAR ALGUMA COISA AI SIM SE ESTUDA NOVOS PROJETOS PREVIDENCIÁRIOS.....

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Depois que "a vaca foi pro brejo", estamos vivendo um período onde todos falam da urgência de reformas: Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Reforma, Reforma da Reforma...

    Não seria interessante pensar na REFORMA DO ESTADO !!! Com o objetivo de torná-lo MÍNIMO... ... SIM, SÓ DESSA MANEIRA É QUE SALVAREMOS A DEMOCRACIA !!!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Está aí demonstrada e por que não, provada a força da FPA no parlamento e diante do executivo, eles mandam e não pedem. Isso é poder, mas se tem tanto poder por que diabos os produtores são os zé ninguém da história? Alguém aqui sabe dizer quem sustenta esse Instituto Pensar Agro que escolhe presidentes por aclamação? Aclamação para quem não sabe é por unanimidade e aos gritos de vivas, aplausos, etc... Alguém sabe quais são as as propostas que abrangem desde governança institucional, política agrícola, acordos comerciais, direito de propriedade e segurança jurídica, meio ambiente, infraestrutura e logística, defesa agropecuária, relações trabalhistas, entre outros. E de que tratam cada um desses itens da agenda? Pois é, os produtores pagam bilhões para esses caras fazer... ninguém sabe o que? Viram como a pressão dessa bancada faz até com que o presidente levante o traseiro da cadeira e venha prestar satisfações? Pois é amigos, os produtores precisam controlar essa bancada, os freios e contrapesos ao poder devem estar sob controle dos produtores, aí sim estaremos todos no poder e não meia dúzia de iluminados que estão lá para atender seus próprios interesses.

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    • Erivan Ribeiro Spinelli patrocinio paulista - SP

      Infelizmente, nossos representantes, como CNA, Federações estaduais e uma grande parte dos sindicatos, estão a favor deste absurdo de Funrural, por conflito de interesses, este imposto vai 0,2%, direto pro caixa deles, e como nosso amigo Rodrigo disse, não podemos sujeitar a vontade dessa "meia duzia de iluminados" e não podemos nos esquecer, essas entidades existem para defender a classe, e não jogar contra nós defendendo seus próprios interesses, e só lembrando quando as contribuições sindicais não serem mais obrigatórias, só ficarão os bons Sindicatos, aqueles que realmente defendem e estão do lado do produtor, eles é quem dependem do produtor, o produtor consegue viver sem eles! ( Fica a dica, para os senhores dirigente )

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