Fila para análise de georreferenciamento no Incra já passa de 20 mil

Publicado em 16/04/2012 11:29
A falta de estrutura do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para certificar propriedades rurais no Brasil já faz com que mais de 20 mil processos de georreferenciamento estejam parados no órgão. 

Segundo informações do jornal Valor Econômico, a demora na análise dos documentos tem obrigado produtores a buscar alternativas mais caras de financiamento para investimentos e custeio da safra.

O Estado do Mato Grosso lidera a fila no Incra, com sete mil processos parados. Na Bahia, a lista é de 1,2 mil propriedades que aguardam análise do Instituto há mais de um ano. No ano passado, produtores de Paragominas (PA) obtiveram uma portaria inédita do Conselho Monetário Internacional (CMN) para que pudessem obter crédito rural sem a apresentação da certificação de georreferenciamento no banco. A medida foi uma retribuição do Ministério do Meio Ambiente aos esforços da região em sair da lista de desmatadores do Ibama em 2010. 

Para o Álvaro Tosetto, gerente-executivo de agronegócios do Banco do Brasil, “a falta de certificação é um dificultador para o crédito”, afirma. O BB é responsável por 63% dos financiamentos bancários para pequenos e médios produtores no Brasil. 

Ainda de acordo com informações do Valor Econômico, a fim de reverter a situação o Incra tem investido em capacitação de soldados do Exército em Brasília para auxiliar na análise de documentos e em automatização dos processos, para que no futuro seja possível enviar documentos e plantas da propriedade via internet. Segundo o diretor de ordenamento da estrutura fundiária do órgão, Richard Torsiano, a expectativa é de que as análises estejam normalizadas em 14 meses. 

Com informações Valor Econômico
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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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