EUA: Mercado fica sem reação diante da paralisação do governo

Publicado em 01/10/2013 18:25

O governo dos Estados Unidos anunciou na manhã desta terça-feira a paralisação de seus serviços não essenciais, devido à um impasse entre Congresso e a Casa Branca para fechar o acordo para o orçamento federal. Estima-se que a paralisação irá custar 300 milhões de dólares ao dia para os cofres americanos. Mais de 800 mil funcionários públicos terão dispensa sem remuneração, o que deverá causar um grande impacto na economia. 

Ainda assim, de acordo com o site americano Quartz, há poucos sinais de que haverá um colapso na confiança do mercado na capacidade dos Estados Unidos manter seu governo. O dólar está um pouco mais baixo, mas nada significativo. 

Mas o que estaria fazendo o mercado ignorar a paralisação? Aparentemente, os investidores estão "acostumados" com os impasses políticos e provocações que têm caracterizado a política dos EUA nos últimos anos. Depois de examinar o desempenho do mercado de ações durante as paralisações do governo desde 1976, Tom Lee, da empresa financeira JP Morgan, escreveu uma nota aos seus clientes: "As ações caíram em média 0,2% durante os períodos de paralisação, mas parece que, quanto mais longas as paralisações, maiores os riscos para a economia ". 

Analistas da financeira Barclays afirmam que não estão preocupados. "Até agora, as informações são de que a paralisação é temporária. O efeito no crescimento do país será pequeno e acreditamos que os riscos para o mercado também serão pequenos".

Mas como tudo no mercado financeiro, a experiência do passado não é garantia de que se repita no futuro. E só porque as paralisações passadas não levaram a economia para o limite, isso não significa que esta paralisação não tenha efeitos dramáticos. Afinal de contas, os políticos em Washington olham para o mercado financeiro em busca de alguma sugestão para saberem quais decisões tomar. Se os investidores estiverem muito indiferentes, sérios danos podem ser causados à economia.

Informações: qz.com e Reuters. 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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