ESTADÃO: Protestos em Belo Horizonte tem tumulto e detidos agora à noite

Publicado em 12/06/2014 12:13 e atualizado em 12/06/2014 21:13
Prédio da biblioteca pública, sala de cinema e agências bancárias ficaram destruídos. Por MARCELO PORTELA E SUZANA INHESTA - O ESTADO DE S. PAULO - Atualizada às 20h13.

BELO HORIZONTE - Pelo menos 11 adultos e uma menor foram detidos e um fotógrafo e um policial ficaram feridos durante embate entre manifestantes e policiais militares nesta quinta-feira, 12, em Belo Horizonte. Apesar de a manifestação com cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), ter transcorrido de forma pacífica na maior parte da tarde, mascarados entraram em confronto com militares e promoveram quebradeira que causou destruição no prédio da biblioteca pública, em uma sala de cinema e agências bancárias, entre outros estabelecimentos. 

Manifestação contra a Copa em Belo Horizonte tem tumulto e detidos

Polícia conteve protesto em Belo Horizonte
Reuters

Um carro da Polícia Civil foi virado e queimado em frente à sede do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). De acordo com a PM, os detidos foram autuados por vandalismo e liberados após serem ouvidos. O fotógrafo Sérgio Moraes, de 52 anos, que estava a serviço da Agência Reuters, foi atingido por uma pedrada na cabeça e precisou receber atendimento no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) e, até a noite desta quinta, permanecia em observação. Um capitão da PM também levou uma pedrada na cabeça e foi liberado após receber atendimento no Hospital da Polícia Milita (HPM) Entre os detidos, segundo a PM, estão "dois suspeitos de participar da depredação" da viatura.

EM SÃO PAULO PELA MANHÃ

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas em manifestações em São Paulo nesta quinta-feira contra a Copa do Mundo, disse à Reuters um porta-voz da Polícia Militar.

O porta-voz disse que as autoridades só serão capazes de fornecer um número exato mais tarde, quando os protestos dissiparem-se.

Manifestantes queimam bandeiras do Brasil e fecham vias no centro do Rio

Protestos na Copa - Faixa Fifa Go Home - Reuters

Manifestantes contrários à realização da Copa do Mundo fecharam parcialmente nesta quinta-feira as duas principais avenidas do centro do Rio de Janeiro, em uma marcha de protesto no dia da abertura do Mundial, e queimaram bandeiras do Brasil horas antes da partida entre a seleção brasileira e a Croácia, em São Paulo.

Cerca de 1.000 manifestantes, segundo a polícia, saíram em marcha da Candelária em direção à Cinelândia carregando cartazes contra a Copa do Mundo e denunciando a má qualidade do atendimento público em áreas como saúde, educação e transporte.

À frente do protesto, manifestantes mascarados, conhecidos como black blocs, queimaram bandeiras do Brasil.

"Fifa Go Home", "Estádio Luxo, Hospital Lixo" e "Cadê o trem-bala?" eram algumas das frases escritas nos cartazes levadas pelos manifestantes, que fecharam parte das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

Leia a notícia na íntegra no site da Reuters.

No G1: Jornalistas da CNN feridas em protesto dizem que estão bem

As jornalistas da rede de TV americana CNN que se feriram em tumulto durante protesto contra a Copa do Mundo nesta manhã, em São Paulo, disseram ao G1 que estão bem e foram liberadas após atendimento médico. Elas foram atingidas por estilhaços de bomba de efeito moral. Segundo nota divulgada pela CNN, a correspondente Shasta Darlington tiveram ferimentos leves.

"A correspondente da CNN no Brasil, Shasta Darlington, e a produtora da rede, Barbara Arvanitidis, foram levemente feridas enquanto cobriam um protesto realizado na manhã desta quinta-feira, em São Paulo. Os manifestantes marchavam em direção ao estádio-sede da abertura da Copa do Mundo em São Paulo em um protesto contra os custos para a realização do evento, em meio à vasta pobreza no País", diz o comunicado da rede de TV.

Leia a notícia na íntegra no site do G1.

No G1: Jornalista da CNN é ferida em SP após bomba

Após a confusão, os manifestantes tentam se reagrupar e seguem provocando a polícia, informam os repórteres Roney Domingos e Gustavo Petró. Mais bombas são lançadas pela polícia na região da Rua Apucarana. Uma mulher, que seria jornalista da rede de televisão americana CNN, foi ferida por estilhaços de bomba e está sendo atendida por socorristas. Mais policiais da Tropa de Choque da PM chegam ao local.

Jornalista da CNN ferida em protestos em SP

No UOL: Com bombas e uma prisão, policiais impedem começo de protesto em São Paulo

Manifestantes começaram a se concentrar no Carrão na manhã desta quinta-feira, para o ato chamado "Grande ato não vai ter Copa", mas após poucos minutos, já foram alvo de bombas de efeito moral da Polícia Militar. Os confrontos se intensificaram e houve feridos entre manifestantes e imprensa. Uma jornalista da rede CNN foi atingida por um estilhaço de bomba e precisou ser retirada para atendimento.

No momento, os cerca de 300 manifestantes já foram dispersados do local, e devem se reagrupar em outro ponto da cidade – a avaliação foi de que havia pouca gente, para muitos policiais.

A concentração aconteceu na rua Apucarana, perto da estação de metrô Carrão. Desde o início, a atuação policial foi intensa, com revista de mochilas nas catracas do metrô (incluindo jornalistas), policiamento nos corredores de acesso da estação, carros do choque de prontidão. As escadas do metrô foram fechadas, e apenas um acesso liberado.

Após a confusão, os manifestantes tentam se reagrupar e seguem provocando a polícia, informam os repórteres Roney Domingos e Gustavo Petró. Mais bombas são lançadas pela polícia na região da Rua Apucarana. Uma mulher, que seria jornalista da rede de televisão americana CNN, foi ferida por estilhaços de bomba e está sendo atendida por socorristas. Mais policiais da Tropa de Choque da PM chegam ao local.

Leia a notícia na íntegra no site do UOL

No G1: Gerador da Arena Corinthians pega fogo, mas chamas são controladas

Um gerador da Arena Corinthians pegou fogo no início da manhã desta quinta-feira, em São Paulo. Ele estava localizado atrás da arquibancada Norte do novo estádio. Apesar do susto, os bombeiros conseguiram controlar as chamas e não há mais riscos. 

Policiais que faziam a segurança no entorno do estádio perceberam a fumaça vindo de dentro da Arena, por volta das 8h. Quando notaram que era o gerador que estava soltando muita fumaça, acionaram os bombeiros.

Leia a notícia na íntegra no site do G1.

No Valor: Tropa de Choque entra em confronto com manifestantes em São Paulo

A Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) entrou em confronto na manhã desta quinta-feira com um grupo de manifestantes que protestam contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e queriam bloquear pistas da avenida Radial Leste, na Vila Carrão, zona leste da capital.

Cerca de 200 pessoas participam do ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, organizado pelas redes sociais.

Os policiais já atiraram várias bombas de efeito moral para conter os manifestantes, que estão na rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão do Metrô de São Paulo. Os policiais cercaram a estação e tentam evitar que o protesto chegue até a Avenida Radial Leste.

Shopping Metrô Tatuapé fecha por confusão entre manifestantes e PM

O clima ficou tenso na estação Tatuapé do Metrô e o shopping que fica ligado à estação ficou fechado por alguns momentos diante do pânico de pessoas que se refugiaram dentro do estabelecimento. 

Após a chegada da Polícia ao local, pessoas que esperavam para embarcar antes das catracas correram para o shopping, que logo depois fechou as portas. Algumas lojas dentro do estabelecimento também fecharam. Logo depois, o shopping reabriu. 

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico

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Fonte:
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