Compra de Syngenta pela Monsanto não se concretiza e a multinacional pretende recomprar US$ 10 bilhões em ações

Publicado em 25/06/2014 17:43 e atualizado em 26/06/2014 10:47

A multinacional de agricultura e biotecnologia Monsanto anunciou um plano de recompra de ações para aumentar o retorno de seus investidores, depois de encerrar os acordos pra a aquisição da Syngenta AG. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, o objetivo da compra era reduzir a carga tributária da empresa. 

A Monsanto pretende, agora, recomprar US$ 10 bilhões em ações, com dois anos de débito. A medida deverá mudar a estrutura capital da empresa, saindo de um saldo de caixa líquido para uma dívida líquida de 1,5 vezes de ganhos sobre juros e impostos. 

A multinacional também elevou sua previsão de lucro para o ano inteiro e relatou lucros acima do esperado. Suas ações subiram 6,8%, a maior alta em dois anos, diante das negociações de compra da Syngenta. 

O chefe executivo da empresa, Hugh Grant, apresentou planos de dobrar seus ganhos nas ações em cinco anos, com suporte de suas operações em sementes geneticamente modificadas e novos negócios, como a agricultura de precisão. 

Negociações com Syngenta
A Monsanto, maior produtora mundial de sementes, e sua concorrente Syngenta, avaliada em US$ 35 bilhões, recentemente exploraram a ideia de uma fusão em discussões com consultores. O negócio teria movido a localização da norte-americana Monsanto para a Suíça.  

Em abril deste ano, a Monsanto investiu mais de US$ 1,5 bilhão para recomprar quase 3% de suas ações em 12 meses. 

O lucro bruto de sementes e licenças genéticas da Monsanto subiu 2,2% para US$ 1,86 bilhão, impulsionado por um ganho de 25% por cento das receitas de soja. Outras unidades de produção de sementes também apresentaram maior lucro, exceto para o milho, o maior negócio da Monsanto, que diminuiu 13%. 

As vendas de Intacta, uma nova soja modificada desenvolvida para o mercado latino-americano, pode quadruplicar sua área de utilização para 4,9 milhões de hectares no próximo ano.

Informações: Bloomberg

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Fonte:
Bloomberg

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