CPI da Petrobras se reúne hoje para discutir delação de "Paulinho"
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI mista (composta por deputados e senadores) instalada no Congresso para apurar suspeitas de irregularidades na Petrobras, se reunirá nesta quarta-feira (10) com parlamentares da oposição e da base aliada ao governo para avaliar quais medidas adotar em relação à informações prestadas pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa (conhecido como Paulinho), com base em acordo de delação premiada.
Desde que a delação de Paulo Roberto Costa foi publicada pela revista "Veja", no último sábado (6), líderes da oposição anunciaram que tomariam medidas em relação às informações prestadas por ele à Polícia Federal.
(Leia a notícia na íntegra no site do G1)
No blog de Lauro Jardim, de veja.com:
Lava-Jato: o temor das empreiteiras
Entre as empreiteiras e fornecedoras da Petrobras espalhou-se um temor nos últimos dias: a possibilidade de surgir em muito breve um mandado de busca e apreensão ordenado pelo juiz Sergio Moro.
No blog de Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo:
Contadora revela encontros de ex-diretor da Petrobrás com doleiro
Meire Poza disse à Justiça, na semana passada, que Paulo Roberto Costa se reunia com Alberto Youssef na sede da GFD, em São Paulo; depoimentos foram gravados
A contadora Meire Poza declarou à Justiça Federal que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, fazia reuniões com o doleiro Alberto Youssef na sede da GFD Investimentos – empresa de fachada por meio da qual, segundo a Polícia Federal, Youssef direcionava o pagamento de propinas a políticos e fazia remessas de valores para o exterior. “O comentário na GFD era que o Alberto ganhava muito dinheiro a partir dessa relação com Paulo Roberto”, disse a contadora, que trabalhou para o doleiro e está colaborando com as investigações.
Meire depôs na semana passada como testemunha em uma das ações penais contra Costa. Questionada se o ex-diretor da Petrobrás ia à GFD, afirmou. “Eu o vi. Na maioria das vezes quando ele estava lá, não sei precisar quantas vezes ia lá, ficava com Alberto. A gente não tinha contato com ele na GFD.”
Leia a íntegra no site do Estadão.