Focus: PIB brasileiro deve crescer 0,2% em 2014; menor expansão desde 2009
Os economistas das instituições financeiras passaram a prever um novo aumento da taxa básica de juros em dezembro deste ano, ao mesmo tempo em que baixaram a estimativa de inflação para este ano e, também, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e 2015.
As previsões do mercado foram coletadas pelo próprio BC por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O levantamento dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas baixaram, na semana passada, a estimativa de uma alta deste ano de 0,24% para 0,20%. Se confirmada, será a menor expansão desde 2009, quando o PIB teve retração de 0,33%. Para 2015, a estimativa de expansão da economia recuou de 1% para 0,80%.
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Juros e inflação
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,25% ao ano no fim de outubro, a expectativa dos analistas dos bancos passou a ser de um novo aumento em dezembro, para 11,50% ao ano. Para o fechamento de 2015, a previsão continuou em 12% ao ano - o que pressupõe alta no próximo ano.
O aumento de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
No Valor:
Projeção de expansão do PIB em 2014 cai de 0,24% para 0,20%, diz Focus
Os analistas de mercado seguem ajustando para baixo suas estimativas para a economia brasileira, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central. A mediana das previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano caiu de 0,24% para 0,20%. Há um mês, a projeção era de crescimento de 0,28%. Depois de ficar estacionada algumas semanas em 1%, a estimativa para 2015 recuou para aumento de 0,80%.
A produção industrial deste ano também foi revisada para baixo, de queda de 2,17% para recuo de 2,21%. A estimativa para 2015, contudo, teve ligeira melhora, de crescimento de 1,42% para 1,46%.
Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.