Pressão sobre economia é relativamente grande, avisa o governo da China

Publicado em 11/12/2014 07:31 e atualizado em 13/12/2014 06:30

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(Por Koh Gui Qing e Shao Xiaoyi)

A pressão sobre a economia chinesa é relativamente grande, informou a Xinhua nesta quinta-feira citando comunicado divulgado pelo governo após sua Conferência Central de Trabalho Econômico.

O comunicado informou também que a China irá manter sua política monetária prudente no ano que vem enquanto persegue uma postura proativa de política fiscal.

A conferência anual, que normalmente é realizada em dezembro, delineia o projeto governamental de crescimento para a segunda maior economia do mundo no ano seguinte.

A economia deve crescer ao ritmo mais lento em quase um quarto de século neste ano (menor crescimentodos ultimos 25 anos), pressionada pelo arrefecimento do mercado imobiliário, pelo investimento mais fraco e pelos altos níveis de dívida.

O banco central chinês surpreendeu os mercados ao cortar a taxa de juros em 21 de novembro, e são esperadas mais medidas nos próximos meses para evitar uma desaceleração mais forte.

Política monetária da China não será nem apertada nem frouxa demais, diz agência estatal

PEQUIM (Reuters) - A política monetária da China não será nem muito apertada nem muito frouxa no próximo ano conforme as autoridades tentam sustentar um ritmo razoável de crescimento na economia, que enfrenta obstáculos razoáveis, informou o governo do país nesta quinta-feira segundo a mídia estatal.

A economia enfrenta pressões relativamente grandes em 2015, informou a agência de notícias Xinhua após a Conferência Central de Trabalho Econômico do governo, em que autoridades delineiam o projeto de crescimento para o ano seguinte.

O investimento continuará sendo importante motor de crescimento à medida que as autoridades garantem que as exportações, consumo e investimento tenham participação igual na economia, disse a Xinhua.

"Haverá foco maior em fazer com que a política monetária seja apropriadamente apertada ou frouxa", disse o governo segundo a Xinhua, ao reiterar que a política monetária continuará "prudente" e a política fiscal, "proativa".

As políticas serão ajustadas de maneira direcionada, completou a Xinhua, sem dar mais detalhes.

O crescimento econômico anual da China deve cair para mínima de 24 anos, de 7,4 por cento, devido ao esfriamento do investimento doméstico e desaceleração do mercado imobiliário.

Para estimular o crescimento, o banco central chinês surpreendeu os mercados ao cortar a taxa de juros em 21 de novembro pela primeira vez em mais de dois anos.

A mídia estatal não comentou sobre a meta de crescimento do próximo ano, que deve ser anunciada em sessão anual do Parlamento em março. Citou apenas que ela deve ser determinada em um nível "razoável".

"Devemos nos adaptar ativamente a um 'novo normal' nos acontecimentos econômicos e manter o crescimento em uma faixa razoável", informou o governo segundo a Xinhua.

Ações asiáticas caem após queda no petróleo impactar confiança

Por Shinichi Saoshiro

TÓQUIO (Reuters) - As ações asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira uma vez que a queda dos preços do petróleo aumentou as preocupações com o crescimento global.

Às 7h44 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,04 por cento, à medida que outra grande desvalorização nos preços do petróleo afetava ações de energia e teve impacto forte sobre Wall Street.

O volátil índice de Xangai anulou ganhos do começo da sessão e encerrou em queda de 0,45 por cento depois que reguladores anunciaram uma enxurrada de aprovações de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), o que pode sinalizar que as autoridades estão cada vez mais preocupadas com o forte rali nos mercados chineses nas últimas duas semanas.

O índice japonês Nikkei teve queda de 0,89 por cento, afastando-se mais das máximas de 7 anos e meio alcançadas no começo da semana, com a confiança prejudicada pelo recuo nas ações norte-americanas.

Os preços do petróleo caíram até 5 por cento depois que dados ressaltaram a fraca demanda nos Estados Unidos e após a Arábia Saudita reiterar que não tem planos de limitar a produção.

Além do petróleo em queda, preocupações sobre a situação política na Grécia também impactaram o apetite por ativos de risco.

 

Rebeldes pró-Rússia anunciam retirada de artilharia do leste da Ucrânia, diz Interfax

MOSCOU (Reuters) - Separatistas pró-Rússia começaram a retirar sua artilharia de posições na parte sul da região separatista de Donetsk, no leste da Ucrânia, disse um líder rebelde nesta quinta-feira, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

"A milícia começou a recuar suas unidades de artilharia com calibre superior a 100 milímetros no sul da república", disse Denis Pushilin, vice-presidente do "conselho popular" dos separatistas, um órgão de liderança.

(Reportagem de Thomas Grove)

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Fonte:
Reuters

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