Mercados asiáticos desabam após referendo no Reino Unido

Publicado em 24/06/2016 07:05

Os mercados asiáticos foram dominados pelo pânico nesta sexta-feira (24), após o referendo que decidiu que o Reino Unido vai deixar de integrar a União Europeia (UE), cujo resultado saiu pouco depois das 3h e levou oprimeiro-ministro britânico, David Cameron a anunciar renúncia. As bolsas europeias também foram contaminadas e iniciaram o dia em fortíssima queda.

As sondagens tinham colocado os dois campos em disputa acirrada, mas os mercados mundiais tinham chegado a um consenso geral, na última semana, de que o "Bremain" (permanência na UE) venceria. Mas a previsão não se confirmou.

A Bolsa de Tóquio, primeira a fechar na Ásia, despencou 7,92%. O resultado no Reino Unido foi um choque para o mercado japonês, comparável à quebra do Lehman Brothers, em 2008. O índice Nikkei 225 perdeu 1.286,33 pontos, para terminar em 14.952,02.

Bolsas de Hong Kong e Sydney perdiam em torno de 3% no final da manhã e a de Xangai, 1,19%.

Bolsas europeias em forte queda
O resultado do referendo no Reino Unido afetou negativamente, e muito, o mercado europeu. Londres operava em queda de 8%, a maior em 30 anos, segundo a "CNN".

Madrid, na Espanha, abriu o dia com prejuízos de 15,90 %, quase o mesmo índice na Grécia. Frankfurt, na Alemanha, caía 10 %. Paris, na França, iniciou a sessão em baixa de 7,7%.

Bancos

As ações dos principais bancos caiam média de 30% na Bolsa de Valores de Londres, casos do Royal Bank of Scotland (RBS), Barclays e Lloyds. Em Londres, o Banco Central estaria pronto para injetar 250 bilhões de libras (cerca de US$ 345.93 bilhões) de fundos adicionais para ajudar os mercados financeiros.

Em Madrid, o Banco Santander, maior banco da Eurozona em capitalização e com o Reino Unido como seu principal mercado, perdia 22,59% e o BBVA recuava 20,63%..

Ouro

O ouro era negociado nesta sexta com sua maior cotação desde 2014, após a vitória da opção pela saída do Reino Unido da UE em um referendo, o que confirma o papel de valor refúgio do ouro em momentos de crise. Às 3h50 (0h50 de Brasília), quando os resultados começaram a ser favoráveis ao Brexit, a cotação da onça de ouro subiu a US$ 1.359,08, o maior valor desde 19 de março de 2014.

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Fonte:
G1

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