EUA quer comércio livre, mas justo e equilibrado, diz secretário do Tesouro

BADEN BADEN (Reuters) - Os Estados Unidos continuam comprometidos com o livre comércio, mas querem reexaminar alguns acordos comerciais e corrigir seus excessos, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Munchin, neste sábado, após chefes das finanças do G20 recuarem em compromissos anteriores sobre o assunto.
Fazendo apenas uma breve referência ao comércio em seu comunicado, ministros das finanças e chefes de bancos centrais das 20 maiores economias do mundo quebraram uma longa tradição de apoiar o livre comércio, clara derrota da nação anfitriã Alemanha, que tem batalhado para manter os compromissos anteriores do G20.
"O que constava no comunicado anterior não é necessariamente relevante do meu ponto de vista", disse Mnuchin, em entrevista coletiva em Baden Baden.
"Eu entendo o desejo do presidente e suas políticas, e as negociei aqui. Eu não poderia ter ficado mais feliz com o resultado", disse Mnuchin.
No maior conflito da nova administração dos Estados Unidos com a comunidade internacional, chefes das finanças do G20 recuaram na promessa de rejeitar o protecionismo e manter um sistema de comércio aberto e globalmente inclusivo.
"Acreditamos em livre comércio, estamos em um dos maiores mercados do mundo, somos um dos maiores parceiros comerciais do mundo, comércio tem sido bom para nós, tem sido bom para outras pessoas", disse Mnuchin.
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