JBS compra dólares e lucra com escândalo
O país parou no início da noite de ontem depois da revelação que o presidente Temer deu aval a JBS para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. Chefe de um governo com índices recordes de impopularidade, Temer dificilmente se sustentará no cargo, se comprovadas as denúncias. Desde o início da noite, Brasília se tornou palco de inúmeras reuniões para discutir o futuro. Em uma delas, entre partidos de oposição, houve um mínimo de consenso: com cerca de 25% de seus integrantes enredados na Lava-Jato, o Legislativo está desmoralizado para conduzir uma eleição indireta para a substituição de Temer, caso seja afastado ou até renuncie. Houve sugestões até de transferir a tarefa para o Judiciário. Nesse contexto inusitado, ganha força a aprovação da emenda constitucional que prevê a realização de eleições diretas já, de autoria de Miro Teixeira. A noite foi longa no Planalto Central.
Provisão
O mercado financeiro estava morno ontem, com avaliações positivas sobre a aprovação das reformas. Mas, no fechamento, viu-se que a JBS comprou dólares em grandes quantidades. Agora sabe-se a razão.
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