Volta do imposto sindical causará ‘grande revolta’ no Congresso, diz relator

Publicado em 24/07/2017 15:20

Relator da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso, Rogério Marinho (PSDB-RN) lembra que “a esmagadora maioria” dos congressistas votou pela extinção do imposto. “Sinto que haverá uma grande revolta” e “tanto faz se for antes ou depois” da votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer, disse o deputado ao Poder360/Drive.

Leia trechos da entrevista de Marinho:

Poder360: Sindicalistas disseram que Michel Temer aceitou incluir numa MP a “contribuição assistencial”, uma espécie de imposto sindical com outro nome. O que o sr. acha?

Rogério Marinho: Isso seria 1 imposto sindical travestido. Quem vota nas assembleias são os sindicalizados, que decidirão por uma cobrança para todos. Não vamos aceitar. Além do mais, é ilegal. Já há acórdãos contrários no STF.

O governo prometeu que não ressuscitaria o imposto?

Foi o que o Palácio do Planalto nos informou. Vi nos jornais esse encontro com sindicalistas. Mas quero crer que o governo manterá a palavra. Tenho que acreditar no que me disseram.

E se ressuscitar?

Não sou porta-voz do Congresso. Mas sinto aqui que haverá uma grande revolta, até mesmo entre deputados que apoiam o governo, como eu. Creio que o Congresso derrubará a MP se ela for editada. Vai ser muito ruim para o governo.

Leia a notícia na íntegra no Portal Poder360

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Portal Poder360

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

2 comentários

  • CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR

    A única coisa a derrubar é o "Venezuelano" Meirelles.

    2
  • Salete carvalho Lavras - MG

    Acho um horror o Temer mudar tanto de opinião só para garantir seu lugar no governo..., a extinção do imposto sindical é a melhor coisa desta reforma e agora Temer quer continuar agradando aos sindicatos que vivem com o dinheiro dos trabalhadores (e sempre estimulando greve). Isto tem de acabar.

    0