Mercado tenta realização de lucros com o dólar, mas com cautela pela economia chinesa

Publicado em 08/03/2019 10:24
Bolsa precifica para baixo atenção com a economia global em ritmo de baixa

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As incertezas da economia mundial, com os ventos que sopram da China principalmente, que ajudaram na corrida para o dólar ontem, devem permanecer no radar nesta sexta (8), da mesma forma que poucas novidades se esperam quanto à reforma da Previdência, com o Congresso prolongando o feriadão de Carnaval.

Neste parte da manhã, na altura das 10h25, os negociantes tentam realizar lucros com o dólar que recua em torno de 0,15%, a R$ 3,879, contra a alta de 1,30% da véspera, quando, em R$ 3,9018, experimentou a maior elevação desde dezembro.

O Ibovespa futuro vem de baixa seguindo os futuros de Nova York e está em torno dos.menos 0,68%. O Ibovespa segue menor também em 0,70% e deverá sofrer oscilações por novos balanços corporativos que serão conhecidos.

Contudo, câmbio e ações podem sofrer maior volatilidade com alguns dados americanos que serão conhecidos hoje, como o índice de emprego - aguardado como positivo para o mercado, mas elevando certa preocupação com o aumento da massa salarial puxando o consumo e a inflação. Lembrando que o Federal Reserve anunciou há dias maior parcimônia com a elevação dos juros.

Também dos Estados Unidos, em contrapartida, há expectativa de menor contratações de habitações.

O alcance da influência sobre os mercados continuará com mais peso vindo da economia chinesa, já consolidando menores exportações e, portanto, conjugando com outros dados, apontando para um crescimento menor. As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta.

Daí que se aguarda uma resultado positivo das negociações comerciais entre EUA e China para amenizar um maior impacto nas duas economias e menor efeito cascata sobre a economia global.

No plano nacional, às voltas com as polêmicas do presidente Jair Bolsonaro sobre episódios carnavalescos, mais a pressão sobre o ministro do Turismo e o caso das candidaturas-laranjas, o governo espera a retomada das atividades parlamentares na segunda. Mas há, sim, certa inquietação com o que se vê como ação mais firme do presidente em relação à base de apoio.

Outro ponto é a fotografia cada vez mais forte de que a reforma não anda na Câmara enquanto o governo não apresentar as propostas de mudanças previdenciárias dos militares.

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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