Petróleo em forte queda com fundos realizando lucros, depois vários dias de máximas

Publicado em 26/04/2019 16:31
Se for mantido o recuo, melhora as condições da Petrobras em manobrar as altas da gasolina e do diesel, que já seguem com preços represados

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Mesmo sem o fim das tensões que marcam os negócios do petróleo, o mercado internacional quebrou a manutenção das altas e entrou a sexta (26) com vendas do começo ao fim. E ajuda a aliviar a Petrobras, mais ainda se forem mantidas as baixas em Londres, no momento em que a estatal está pressionada por represar os repasses para o diesel e gasolina.

Gasolina com menor gordura das altas anteriores do cru e das futuras, caso o viés de baixa persista, tira espaço do etanol na bomba em pleno ganho de produção com a safrfa indo para o segundo mês.

Para os analistas internacionais, entre os quais da Again Capital, de Nova York, tanto o brent quanto do WTI (referência Nova York) haviam rompido as máximas desde outubro e neste último dia da semana o "ajuste técnico" prevaleceu com realização de lucros. Em apoio marginal ao recuo, o fluxo de petróleo da Rússia para parte da Europa e Alemanha foi restabelecido com o conserto de um oleoduto.

O barril negociado na capital inglesa caiu da segurança de dias acima dos US$ 74 para próximo de US$ 72, en torno de 3,60%. E o WTI perdeu mais, 3,56%, e ficou em US$ 62,89.

Os fundos não tinham mais como segurar as posições, especialmente porque o setor está chegando a um momento crucial de definição.

Além da posição insegura da Arábia Saudita sobre se segue ou não cortando produção - influenciando os demais parceiros da Opep -, completada com a declaração de Riad de que teria estoques para suprir a eventual total saída do Irã das vendas, a China adicionou mais tempero.

Pequim disse ter direito a exercer liberdade de compra do cru iraniano, a despeito da pressão de Donald Trump que no começo da semana retirou isenções de países que ainda negociam com o país, livre de sanções americanas.

E ainda paira no ar ameaça do regime dos aitolás de retaliar fechando o estreito de Ormuz, por onde se descarrega a maior pare do petróleo que vem para o ocidente

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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