Trump prevê acordo comercial "rápido" com China e repassará US$ 16 bi para fazendeiros

Publicado em 23/05/2019 19:30

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, previu nesta quinta-feira um rápido final para a guerra comercial com a China, mesmo sem conversas marcadas entre o alto escalão dos dois países desde que a última rodada de negociações acabou em Washington, há duas semanas.

"Está acontecendo, está acontecendo rápido e eu acho que as coisas provavelmente irão acontecer rápido com a China porque eu não posso imaginar que eles fiquem assustados com milhões de companhias deixando seu país para outros lugares", disse Trump durante discurso na Casa Branca.

Trump também afirmou que vai se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, na reunião do G20 no próximo mês no Japão.

China e EUA têm culpado um ao outro por interromper conversas que visavam a encerrar as tensões comerciais entre as duas maiores economias globais, marcadas por guerra de tarifas.

Trump disse que costurou um plano desenvolvido pela sua administração para promover ajuda a fazendeiros afetados pela guerra comercial, que foram atingidos particurlamente mais forte.

Após Trump impor tarifas em produtos chineses no ano passado, a China cortou as compras de soja do país, deixando os produtores com os estoques lotados da commotidy. Os chineses também retaliaram com tarifas no milho, carne de porco e outro produtos dos EUA.

"Os 16 bilhões de dólares vão ajudar a manter nossos fazendeiros prosperando e deixar claro que nenhum país tem veto na economia e segurança nacional da América", disse Trump.

Tensões comerciais golpeiam Wall St com aumento de temores sobre economia global

NOVA YORK (Reuters) - As principais bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram forte queda nesta quinta-feira, com investidores punindo ações de setores cíclicos e associados a crescimento, devido a temores de que a escalada da guerra comercial entre EUA e China freie o crescimento econômico global.

O índice Dow Jones caiu 1,11%, para 25.490,47 pontos. O S&P 500 perdeu 1,19%, para 2.822,24 pontos. E o Nasdaq Composto cedeu 1,58%, para 7.628,28 pontos. Os segmentos de tecnologia e energia lideraram as perdas.

Alimentando as preocupações dos investidores, o governo chinês disse que os EUA precisam corrigir suas "ações erradas" para que as negociações comerciais continuem. As declarações foram feitas depois de o governo norte-americano incluir na semana passada a chinesa Huawei numa lista negra.

"Parece cada vez menos provável uma resolução de curto prazo para a guerra comercial, e o mercado obviamente está assustado com isso", disse Lamar Villere, sócio-gestor na Villere & Co.

Os índices S&P para os setores de tecnologia e industrial --considerados termômetros do sentimento para a situação comercial-- caíram 1,7% e 1,6%, respectivamente.

Os índices para os segmentos financeiro e de energia, ambos tidos como cíclicos, também recuaram. O setor de energia, com queda de 3,1%, liderou as perdas entre os principais índices setoriais.

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Fonte:
Reuters

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