Reunião entre China e EUA para assinatura da fase um do acordo pode ficar para dezembro

Publicado em 06/11/2019 17:25

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A tão esperada reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, prevista inicialmente para novembro para efetivar a assinatura da fase um do acordo comercial, pode ficar somente para dezembro. A informação foi noticiada pela agência internacional Bloomberg, que ouviu duas fontes familiarizadas com a notícia. 

A notícia dá conta ainda de que Iowa e o Alasca, que foram dois locais cogitados pela Casa Branca para a reunião dos dois presidentes, foram descartados por ambas as equipes. Novas localidades na Europa e na Ásia estão agora sendo estudadas, com a Suécia e a Suíça sendo as opções mais cotadas. 

Mais cedo, a Reuters disse que a assinatura desta primeira fase de um pré acordo, que foi firmado em 11 de outubro na capital americana Washigton, estaria atradas e que provavelmente não seria realizada nos Estados Unidos. Em contrapartida, o secretário de comércio do país, Wilbur Ross, disse em entrevista no início desta semana que a fase um estaria em boa forma e que o progresso das negociações para sua assinatura é bastante positivo. 

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A reação do mercado financeiro e de commodities foi imediata à notícia do adiamento, mas logo os traders voltaram a se munir de cautela, controlando os ânimos antes da confirmação das últimas notícias e de conhecerem mais detalhes sobre os próximos movimentos tanto chineses, quanto americanos. Os principais índices acionários voltaram a recuar, com destaque para o S&P 500, que na tarde desta quarta perdia 1,53%. 

Entre as commodities negociadas na Bolsa de Chicago, os futuros da soja lideraram as perdas e terminaram o pregão perdendo pouco mais de 6 pontos nos principais contratos. 

"A falta de atividade política na 'reconciliação comercial' entre EUA e China adiciona sérias dúvidas sobre a possibilidade da assinatura da fase um do acordo comercial, prometida há quase dois meses", explicam os diretores da ARC Mercosul. 

E antes de que qualquer medida seja oficializada, a China ainda tenta fazer os EUA reverterem as tarifas sobre importações de até US$ 360 bilhões em produtos, segundo fontes familiarizadas com o assunto e ouvidas pela Bloomberg. 

Negociadores chineses teriam solicitado ao governo Trump uma 'retirada inicial' de ao menos US$ 110 bilhões em bens e produtos. os quais foram impostos em setembro último, e que reduzam a taxação dos 25% sobre outros US$ 250 bilhões, estes tendo sendo iniciados no começo deste ano. Da mesma forma, a China também estaria disposta a remover parte de suas tarifas sobre produtos norte-americanos. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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