EUA aumentam forças da Guarda Nacional e prepara tropas na ativa para reprimir protestos em Washington

Publicado em 02/06/2020 00:07

WASHINGTON (Reuters) - As Forças Armadas dos Estados Unidos estão aumentando expressivamente o número de efetivos da Guarda Nacional em Washington, e, num ato extraordinário, prepara tropas na ativa nos arredores da cidade para potencialmente responder aos protestos causados pela morte de um homem negro que estava sob custódia policial, afirmou uma autoridade sênior da área de Defesa nesta segunda-feira. 

As manifestações, que eram amplamente pacíficas mas que têm se tornado violentas após o escurecer, emergiram por todo o país após a morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi assassinado em Minneapolis após ser prensado sob o joelho de um de um policial branco por quase nove minutos. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que estava destacando milhares de tropas para a capital do país, cuja prefeita tem sido crítica sobre como Trump tem conduzido a crise. 

Uma autoridade sênior da área de Defesa, que falou em condição de anonimato, disse que todos os 1.200 efetivos da Guarda Nacional em Washington, D.C., foram mobilizados e que cinco Estados estavam enviando entre 600 e 800 tropas adicionais que poderiam estar em posição até a noite. 

Um outro oficial de Defesa afirmou que alguns homens da Guarda estavam equipados com armamentos letais.

Além disso, tropas na ativa dos Estados Unidos, incluindo policiais militares e unidades de engenharia, estavam de prontidão na região da capital nacional, mas fora da cidade, para o caso de serem necessários.

Trump promete enviar tropas a cidades se necessário para conter violência em protestos

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que irá alocar milhares de soldados armados e policiais nas ruas da capital norte-americana e prometeu fazer o mesmo em outras cidades se prefeitos e governadores não conseguirem reconquistar o controle das ruas. 

A morte de George Floyd, um homem negro, em Mineápolis sob custódia da polícia na semana passada provocou protestos generalizados pelos Estados Unidos.

"Prefeitos e governadores devem estabelecer uma presença esmagadora de agentes da lei até que a violência seja contida", disse Trump em pronunciamento nos jardins da Casa branca enquanto autoridades dispersavam manifestantes com gás lacrimogêneo a algumas quadras de distância.

"Se uma cidade ou Estado se recusar a adorar as ações necessárias para defender a vida e a propriedade de seus residentes, então eu irei enviar os militares dos Estados Unidos e resolverei o problema rapidamente para eles.

Mais cedo, Trump havia feito um apelo aos governadores que reprimissem os protestos violentos, dizendo que as autoridades deveriam "dominar" e prender pessoas para restaurar a ordem, segundo notícias da mídia.

"Vocês têm que dominar", disse Trump aos governadores em um telefonema particular, noticiou o jornal New York Times. "Se vocês não dominarem, estão perdendo tempo -- eles atropelarão vocês, vocês ficarão parecendo um bando de idiotas." 

Nesta segunda, dois médicos que conduziram uma autópsia independente de Floyd disseram que ele morreu por asfixia e que sua morte foi um homicídio.

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Fonte:
Reuters

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