O FMI precisa fazer o "ajuste fino" dos seus instrumentos de empréstimo nos países mais pobres, diz Georgieva

Publicado em 08/07/2020 13:47

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) deve aperfeiçoar os instrumentos de empréstimos para países de baixa renda, 72 dos quais recebe financiamentos de despesas com descontos especiais pelo FMI durante uma pandemia de coronavírus, divulgado nesta quarta-feira pela diretora-gerente Kristalina Georgieva.

Georgieva disse em conferência online sobre dívida que mercados emergentes com fundos emitidos 124 bilhões de dólares em bônus nos primeiros meses de 2020, mas outros com fundos em ruínas não tiveram acesso fácil aos mercados de capitais.

Ela disse que o FMI está trabalhando com países membros com descontos avançados para transferir alguns de seus Direitos Especiais de Saque (SDRs, sigla em inglês) - uma moeda especial do FMI-- para países de baixa renda que foram afetados pela pandemia e por suas conseqüências econômicas.

Georgieva pediu aos 189 membros do FMI que considerassem a emissão de novos DSE, algo parecido com um banco central de dinheiro, um movimento apoiado pelo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres e outros líderes mundiais.

Mas os Estados Unidos, um dos principais acionistas, e alguns outros países, como o FMI, concentram-se em desembolsar seu trilhão de dólares em pagamentos antes desse passo.

Desde então, como as autoridades do FMI têm trabalhado para criar um sistema para os membros mais ricos, transferir ou emprestar alguns de seus SDRs aos países mais pobres. Os detalhes não foram divulgados.

Os SDRs podem ser trocados por moedas dos Estados membros do FMI e seu valor é baseado em uma cesta de cinco dessas divisões, incluindo o dólar.

Os empréstimos do FMI destinam-se a ajudar os países membros a resolver problemas de pagamentos, estabilizar economias e restaurar o crescimento. Mas o FMI não está classificado como banco de desenvolvimento e não financia projetos.

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Fonte:
Reuters

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