Nervosismo sobre estímulo enfraquece Wall St, mas Nasdaq e S&P atingem recordes

Publicado em 25/01/2021 19:42

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NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram bem abaixo das máximas desta segunda-feira, com preocupações sobre o momento e o tamanho de novo estímulo fiscal minando o otimismo antes de balanços de empresas relevantes na semana, o que não impediu novos recordes do Nasdaq e do S&P 500.

Investidores voltaram as atenções ao Senado dos EUA, que busca aprovar o pacote de alívio à Covid-19 antes que o julgamento de impeachment do ex-presidente Donald Trump comece, no início de fevereiro. As ações recuaram depois que o líder da maioria democrata, Chuck Schumer, advertiu que um projeto de estímulo pode não ser aprovado por quatro a seis semanas.

Autoridades do governo do presidente Joe Biden estão tentando afastar as preocupações republicanas de que a proposta de alívio à pandemia dos democratas, de 1,9 trilhão de dólares, é muito elevada.

"O que realmente está sustentando o mercado é o estímulo - é disso que se trata", disse Joe Saluzzi, cogerente de negociação da Themis Trading em Chatham, Nova Jersey.

"O mercado adora dinheiro, seja fiscal ou monetário, e agora você tem os dois. Portanto, se você puxar o tapete dos planos de estímulo, isso pode ser um problema, mas eles não vão fazer isso."

O Dow Jones recuou 0,12%, aos 30.960 pontos, o S&P 500 ganhou 0,36%, para 3.855,36 pontos, e o ​​Nasdaq valorizou-se 0,69%, para 13.635,99 pontos.

Depois de subir 1,4%, para uma máxima recorde intradiária, o Nasdaq devolveu boa parte de seus ganhos. Microsoft Corp fechou em alta de 1,58% antes da divulgação de balanço trimestral na terça-feira.

Queda de confiança na Alemanha e atrasos em vacinas derrubam bolsas a mínimas em 2 semanas

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(Reuters) - As ações europeias fecharam em mínimas de duas semanas na segunda-feira, com a queda na confiança empresarial na Alemanha ressaltando os danos das restrições mais rígidas da Covid-19, enquanto investidores temiam que um avanço lento da vacinação pudesse atrasar ainda mais a recuperação econômica.

O índice pan-europeu STOXX 600 reverteu seus ganhos iniciais e terminou em queda de 0,8%. O DAX alemão caiu 1,7%, o CAC 40 da França recuou 1,6% e o FTSE 100 do Reino Unido teve queda de 0,8%.

A confiança dos empresários alemães caiu para o menor patamar em seis meses em janeiro, quando uma segunda onda de Covid-19 interrompeu a recuperação da maior economia da Europa, que estagnará no primeiro trimestre, informou o instituto econômico Ifo nesta segunda-feira.

O instituto informou que seu índice de clima de negócios caiu para 90,1, de uma leitura revisada para cima de 92,2 em dezembro. Uma pesquisa da Reuters previa uma leitura de 91,8 para janeiro.

A economia alemã, a maior da Europa, provavelmente atingirá seus níveis pré-pandêmicos em meados de 2022, de acordo com um esboço de documento preparado pelo Ministério da Economia, visto pela Reuters.

"O PIB alemão do primeiro trimestre agora parece que terá uma queda de pelo menos 1% no comparativo trimestral, assumindo que as restrições para o varejo e serviços só serão gradualmente suspensas após 14 de fevereiro", escreveu o economista-chefe do Deutsche Bank, Stefan Schneider, em uma nota.

As ações de bancos, automóveis, de petróleo e gás e de viagens e lazer foram as que mais sofreram na sessão, caindo entre 1,9% e 3%.

Os mercados pioraram depois que a farmacêutica norte-americana Merck disse que encerraria o desenvolvimento de suas duas vacinas contra a Covid-19.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,80%, a 1.563,46 pontos.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,84%, a 6.638,85 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,66%, a 13.643,95 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,57%, a 5.472,36 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,60%, a 21.735,95 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,73%, a 7.897,30 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,55%, a 4.962,44 pontos.

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Fonte:
Reuters

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