Fachin rejeita pedido da PF de investigar Toffoli por delação de Cabral

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira pedido da Polícia Federal para que a corte abrisse um inquérito contra o ministro Dias Toffoli após ter sido acusado, em delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, de supostamente receber recursos ilegais em troca de sentenças, conforme reportagem da Folha de S.Paulo.
Em decisão lida pela Reuters, Fachin citou o parecer da Procuradoria-Geral da República que era contrário à abertura da investigação e também questionava a legitimidade de a PF ter firmado uma delação com Cabral.
O ministro do STF ainda determinou que a PF se "abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela" até o julgamento no plenário virtual entre os dias 21 e 28 de maio sobre o acordo de colaboração do ex-governador fluminense.
Em nota na terça, o ministro Dias Toffoli havia declarado, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais.
Por meio da assessoria, o ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.
O caso que foi narrado pelo jornal diz respeito a supostos repasses relatados por Sergio Cabral que teriam sido feitos a Toffoli para favorecer prefeitos fluminenses em processos que tramitaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
0 comentário
Vendas de moradias usadas nos EUA têm leve alta em novembro
Wall Street abre em alta com recuperação da tecnologia; Nike recua
Presidente do Fed de NY não vê necessidade urgente de cortar juros de novo em entrevista à CNBC
Ibovespa avança e recupera patamar de 159 mil pontos com ajuda do Itaú
Dólar tem alta leve no Brasil com mercado à espera de leilões de linha
Crescimento na zona do euro é altamente incerto devido à guerra comercial e às tensões, diz membro do BCE