S&P 500, nos EUA, recua por preocupação com variante Delta e desaceleração econômica

Publicado em 02/08/2021 18:58

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NOVA YORK (Reuters) - O índice S&P 500 encerrou esta segunda-feira em leve queda, após devolver ganhos apurados mais cedo na sessão, à medida que preocupações com a variante Delta do coronavírus e uma desaceleração da economia dos Estados Unidos ofuscaram o otimismo em torno de mais estímulos fiscais e da forte temporada de balanços do segundo trimestre.

O diretor do Federal Reserve Christopher Waller afirmou já no final da sessão que o banco central dos EUA pode começar a reduzir seu suporte à economia norte-americana a partir de outubro, caso os relatórios de empregos dos dois próximos meses mostrem aumentos de 800 mil a 1 milhão de vagas cada --como ele espera.

Ele também sugeriu que o Fed pode iniciar em setembro uma redução de suas compras mensais de títulos, em movimento que pode fazer com que os rendimentos voltem a subir --o que não é a melhor notícia para o mercado de ações.

Dados divulgados no início do dia mostraram que, embora o setor manufatureiro dos EUA tenha crescido em julho, o ritmo desacelerou pelo segundo mês consecutivo, com os gastos retornando ao setor de serviços e com a persistência da escassez de matérias-primas.

Os dados mais fracos do que o esperado levaram os rendimentos de títulos norte-americanos ao menor nível desde 20 de julho e derrubaram o índice de blue-chips Dow Jones de uma máxima intradia recorde atingida mais cedo na sessão.

"Um problema para o mercado é o aumento do temor com o crescimento", disse Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank. "Seja a imposição de mais restrições na China, com as infecções aumentando em 14 províncias, sejam dúvidas sobre até onde os EUA precisarão ir com a obrigatoriedade do uso de máscaras."

O índice Dow Jones caiu 0,28%, a 34.838 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,184289%, a 4.387 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,06%, a 14.681 pontos.

Preços do petróleo caem mais de 3% com alta de oferta da Opep e temor sobre demanda

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NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo recuaram mais de 3% nesta segunda-feira, após dados fracos da economia da China e dos EUA, os maiores consumidores de petróleo do mundo, e de maior produção de petróleo dos produtores da Opep.

Os contratos futuros do Brent fecharam em queda de 2,52 dólares, ou 3,3%, em 72,89 dólares o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) fechou com recuo de 2,69 dólares, ou 3,6%, a 71,26 dólares.

"Os contratos futuros de energia ... ainda expressam preocupação com a redução do consumo de produção, já que os casos de coronavírus estão aumentando novamente em várias regiões dos Estados Unidos, bem como em vários países no exterior", disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates LLC em Galena, Illinois .

O crescimento da atividade industrial da China recuou bruscamente em julho, com a demanda contraindo pela primeira vez em mais de um ano, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira.

Os resultados mais fracos da pesquisa privada, cobrindo principalmente os fabricantes voltados para a exportação e pequenos, em linha com os de uma pesquisa oficial divulgada no sábado.

Também pesando nos preços, uma pesquisa da Reuters apontou que a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentou em julho para seu maior valor desde abril de 2020.

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Fonte:
Reuters

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