Indicador Antecedente de Emprego no Brasil vai a máxima desde fevereiro de 2020 em julho, diz FGV
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SÃO PAULO (Reuters) - O mercado de trabalho doméstico voltou a ganhar força em julho, com o Indicador Antecedente de Emprego no Brasil avançando para patamares pré-pandemia, de acordo com dados informados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 1,6 ponto em julho, a 89,2 pontos, máxima desde fevereiro de 2020 (92,0).
"O IAEmp mantém em julho a tendência positiva dos últimos meses, retornando ao nível anterior à pandemia", disse Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre, em nota.
"O resultado positivo sugere que a melhora nos números da pandemia e a redução das medidas restritivas podem estar impulsionando a retomada do mercado de trabalho. Além disso, também há uma expectativa mais favorável em serviços, setor que emprega muito, com a maior circulação de pessoas."
Os dados da FGV mostraram que, entre os componentes do IAEmp, o indicador que mede a situação corrente dos negócios no setor dos Serviços avançou 10,2 pontos na margem, contribuição de 87% para a alta do índice geral.
Apesar do resultado promissor de julho, "é importante ressaltar que ainda existe um espaço para recuperação e que até mesmo o nível pré pandemia ainda retratava um cenário desafiador no mercado de trabalho", alertou Tobler.
Dados divulgados pelo IBGE na semana passada mostraram que a taxa de desemprego no Brasil recuou ligeiramente no trimestre encerrado em maio, mas ainda é a segunda mais alta da série histórica, com 14,8 milhões de desempregados, conforme a economia ainda busca engatar uma recuperação dos danos causados pela Covid-19.
BB tem lucro 52% maior no 2º tri, com menores provisões para perdas
SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil teve aumento de 52,2% no lucro do segundo trimestre e anunciou que seu lucro líquido anual deve ser maior do que o esperado, uma vez que perdas inicialmente previstas devido à pandemia não estão se materializando.
O BB divulgou nesta quarta-feira que seu lucro recorrente , que exclui itens pontuais, atingiu 5,039 bilhões de reais no período, com as provisões para devedores duvidosos caindo 49,8% ano a ano, embora tenham crescido 13,8% na base sequencial.
O banco também revisou sua previsão de lucro de 2021, de 19 bilhões para até 20 bilhões de reais, uma vez que as provisões para perdas com calotes serão menores em até 2 bilhões de reais. Mesmo assim, a margem financeira deve crescer no máximo 4%, enquanto no início deste ano o BB previa alta de até 6,5%.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.
O banco registrou receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de 14,4 bilhões de reais, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.
A carteira de crédito do banco cresceu 1,3% no trimestre, impulsionada pelo crédito ao consumo.
O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade, foi de 14,4%, pouco abaixo do trimestre anterior.
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