Roberto Jefferson é preso pela PF em inquérito que investiga milícias digitais
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Por Lisandra Paraguassu e Rodrigo Viga Gaier
BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do PTB, Roberto Jefferson, foi preso na manhã desta sexta-feira, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, dentro do inquérito que apura a existência de uma organização criminosa digital que espalha notícias falsas e faz ataques à democracia, disseram à Reuters duas fontes que acompanham o caso.
Na decisão, obtida pela Reuters, tomada a pedido da Polícia Federal, Moraes determinou a prisão preventiva do ex-deputado, a busca e apreensão de dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e computadores, além de armas e munições que possam estar em sua posse, e o bloqueio da mais nova conta no Twitter de Jefferson --a terceira desde que começou a ser investigado.
Moraes ainda encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao corregedor daquela corte ofícios para que tomem medidas para suspensão de exercício de função pública como presidente de partido. Segundo o ministro, são necessárias medidas em função da possível utilização da condição de presidente de partido político --com a consequente utilização de recursos do fundo partidário-- para incorrer nas condutas ora em análise.
Jefferson foi preso em um de seus endereços no interior do Rio de Janeiro, de acordo com uma das fontes, depois da Polícia Federal fazer operações de busca e apreensão em diversos endereços ligados a ele e ao PTB.
Logo cedo, o presidente do PTB escreveu em suas contas nas redes sociais que a PF o estava buscando.
"A Polícia Federal foi a casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu.
O deputado é acusado de participar e ajudar a financiar uma rede de milícias digitais na disseminação de notícias falsas e ataques à democracia.
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