Biden assinará documento em apoio à adesão de Suécia e Finlândia à Otan
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará nesta terça-feira documentos endossando a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, na expansão mais significativa da aliança militar desde a década de 1990, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O Senado dos EUA apoiou a expansão por 95 a 1 na semana passada, uma rara demonstração de unidade bipartidária em uma Washington amargamente dividida. Senadores democratas e republicanos aprovaram fortemente a adesão dos dois países nórdicos, descrevendo-os como importantes aliados cujos militares já trabalhavam em estreita colaboração com a Otan.
A votação foi um forte contraste com alguma retórica em Washington durante o governo do ex-presidente republicano Donald Trump, que buscou uma política externa "América em primeiro lugar" e criticou os aliados da Otan que não conseguiam atingir as metas de gastos com defesa.
Suécia e Finlândia solicitaram adesão à Otan em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro. Moscou advertiu repetidamente os dois países contra a adesão à aliança.
Os 30 aliados da Otan assinaram o protocolo de adesão da Suécia e da Finlândia no mês passado, permitindo-lhes aderir à aliança com armas nucleares assim que todos os Estados membros ratificarem a decisão.
A ratificação pode levar até um ano, embora a adesão já tenha sido aprovada por alguns países, incluindo Canadá, Alemanha e Itália.
(Reportagem de Patricia Zengerle)
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