EUA planeja restrições mais amplas à exportação de chips para China, dizem fontes
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Por Karen Freifeld e Alexandra Alper
WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos planeja ampliar no próximo mês as restrições às exportações para China de semicondutores usados em inteligência artificial e ferramentas de fabricação de chips, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
O Departamento de Comércio pretende publicar novos regulamentos com base em restrições comunicadas no início deste ano a três empresas norte-americanas --KLA, Lam Research e Applied Materials--, disseram as pessoas.
Essas restrições foram comunicadas em cartas e proibiam as empresas de exportar equipamentos de fabricação de chips para unidades chinesas que produzam semicondutores avançados com processadores de até 14 nanômetros, a menos que obtenham licenças do Departamento de Comércio.
As regras também devem oficializar o conteúdo de cartas do Departamento de Comércio enviadas à Nvidia e à Advanced Micro Devices no mês passado. Na ocasião, o órgão instruiu-as a interromper a exportação de vários chips de computação de inteligência artificial para a China, também a menos que obtenham licenças.
Algumas das fontes disseram que as regras provavelmente incluirão medidas adicionais contra a China. As restrições podem ser alteradas ou regras publicadas mais tarde do que o esperado.
A transformação das cartas em regras ampliaria o alcance das medidas e poderia sujeitar outras empresas norte-americanas que produzem tecnologia semelhante às restrições.
Um alto funcionário do Departamento do Comércio não comentou sobre a medida, mas disse: "Como regra geral, procuramos sistematizar com uma mudança de regras quaisquer restrições que estejam em cartas".
KLA, Applied Materials e Nvidia não comentaram, enquanto a Lam não respondeu aos pedidos de comentários. A AMD não comentou sobre a potencial nova medida, mas reafirmou que não prevê um "impacto material" da nova exigência de licenciamento.
(Reportagem adicional de Stephen Nellis e Jane Lanhee Lee)
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