Presidente chinês revela grande plano de desenvolvimento para Ásia Central
![]()
Por Andrew Hayley
XIAN, China (Reuters) - O presidente da China, Xi Jinping, revelou nesta sexta-feira um grande plano para o desenvolvimento da Ásia Central, desde a construção de infraestrutura até o aumento do comércio, assumindo um novo papel de liderança em uma região que tradicionalmente tem sido uma esfera de influência russa.
A China está pronta para coordenar estratégias de desenvolvimento com Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão, promovendo a modernização de todos, disse Xi em um discurso na Cúpula China-Ásia Central no noroeste de seu país.
"Esta cúpula acrescentou um novo ímpeto ao desenvolvimento e revitalização dos seis países e injetou forte energia positiva na paz e estabilidade regional", disse Xi mais tarde em uma entrevista coletiva com seus colegas da Ásia Central.
"Iremos promover em conjunto um novo paradigma de cooperação em que todos saem ganhando e de alto nível."
Com seu engajamento, a China se colocou na vanguarda da corrida por influência política e ativos de energia na região rica em recursos, com a Rússia distraída por sua guerra na Ucrânia e a retirada das forças norte-americanas do Afeganistão diminuindo a presença dos Estados Unidos na região.
As cinco ex-repúblicas soviéticas, com uma rede de corredores comerciais, oferecem à China rotas alternativas para transportar combustível, alimentos e outras commodities em caso de interrupções em outros lugares.
As promessas de apoio e cooperação na cúpula de dois dias apresentarão um contraste com uma imagem "negativa" da China invocada em uma cúpula de líderes do G7 no Japão a partir desta sexta-feira.
O apoio da China à Ásia Central também parece ser um contrapeso às acusações dos EUA de sua diplomacia coercitiva.
(Reportagem de Andrew Hayley; Reportagem adicional da redação de Pequim)
0 comentário
Ibovespa fecha com alta discreta apoiado por Itaú e Bradesco em dia com vencimento de opções
Dólar fecha estável após leilões do BC, mas sobe 2,18% na semana
Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$61 bi de emendas e superávit de R$34,5 bi
Brasil espera que acordo Mercosul-UE seja assinado o mais rápido possível, diz Alckmin
PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia de hérnia
Taxas dos DIs caem na contramão dos Treasuries em dia de ajustes