Representante comercial dos EUA se opõe a políticas da China em reunião com ministro do Comércio chinês
![]()
Por David Lawder
DETROIT (Reuters) - A representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, expressou preocupações sobre as políticas econômicas estatais da China durante uma reunião com o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, nesta sexta-feira, mas enfatizou a necessidade de os dois países continuarem o diálogo, disse seu gabinete.
"A embaixadora Tai ressaltou a necessidade de abordar os desequilíbrios críticos causados pela abordagem estatal e não baseada em mercado da China em relação à economia e política comercial", disse o representante comerdial dos EUA (USTR, na sigla em inglês) em comunicado divulgado após a reunião realizada nos bastidores de uma conferência da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
"Ela também levantou preocupações sobre as ações da RPC (República Popular da China) tomadas contra empresas norte-americanas que operam lá", disse.
As reuniões de Wang com Tai em Detroit e com a secretária de comércio dos EUA, Gina Raimondo, em Washington na quinta-feira, marcaram o primeiro intercâmbio de nível ministerial em meses entre autoridades dos EUA e da China, após uma série de contratempos que aumentaram as tensões entre as duas maiores economias do mundo.
Tai enfatizou a importância de manter linhas de comunicação abertas entre Washington e Pequim, enquanto conversavam nos bastidores de uma reunião da Apec, disse o comunicado.
A embaixada da China em Washington não pôde ser contatada imediatamente para comentar sobre a reunião. O Ministério do Comércio da China, em comunicado divulgado na quinta-feira à noite, disse que Wang expressou preocupações a Raimondo sobre as políticas comerciais, de investimento e exportação dos EUA.
(Reportagem de David Lawder, Ismail Shakil e Doina Chiacu)
0 comentário
Dólar sobe no Brasil com fluxo de moeda para exterior e pesquisa favorável a Lula
Gasolina inicia dezembro estável, enquanto etanol fica quase 2% mais caro, diz Edenred Ticket Log
Lula aparece com 41% no primeiro turno, Flávio Bolsonaro soma 23% e Tarcísio tem 10%, mostra Genial/Quaest
Índices europeus recuam, conforme investidores avaliam dados dos EUA; empresas de defesa caem
Mudanças na política cambial da Argentina deixam mais perto retorno aos mercados de dívida, dizem analistas
UE tenta salvar acordo com Mercosul e Parlamento Europeu endurece salvaguardas agrícolas