Caixa e BB reduzem novamente taxas de juros após decisão do Copom
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SÃO PAULO (Reuters) - A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil informaram nesta quarta-feira que irão reduzir novamente suas taxas de juros após o Banco Central cortar a Selic para 12,75% ao ano.
Pela Caixa, a redução entrará em vigor para clientes pessoa física e jurídica a partir de quinta-feira. No caso do BB, o corte nos juros aos clientes pessoa física também começa na quinta-feira, mas a mudança para as empresas só valerá a partir de sexta-feira.
Com a redução, a Caixa informou que a taxa média de juros no consignado cairá para a partir de 1,55% ao mês, ante 1,61% anteriormente, e o capital de giro para micro e pequenas empresas ficará a partir de 0,99% ao mês, uma diminuição de 0,22 ponto percentual na comparação com a taxa anterior.
Para médias e grandes empresas, as reduções nos juros ocorrerão nas linhas de capital de giro "Crédito Especial Empresa" da Caixa, tanto para investimentos quanto para outras atividades, disse o banco, sem detalhar.
Já o BB afirmou que os juros do crédito consignado na modalidade INSS terão taxa mínima de 1,71% ao mês, contra 1,75% atualmente, e máxima de 1,85% ao mês, ante 1,89%.
O banco disse que o crédito consignado para o setor público e o crédito estruturado (com garantias) passarão a contar com taxas de juros a partir de, respectivamente, 1,19% e 1,21% ao mês, mas não forneceu bases de comparação.
Para pessoas jurídicas e micro e pequenas empresas, o BB disse que definiu taxas mais baixas para as linhas de desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. No entanto, a instituição não detalhou e disse apenas que as reduções variam conforme relacionamento com o cliente.
Ambos os bancos públicos já haviam acompanhado o Banco Central no corte anterior da Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano, no início de agosto, a primeira flexibilização na taxa básica de juros em três anos.
Nesta quarta-feira, o BC afirmou que sua diretoria antevê reduções equivalentes nos juros nas próximas reuniões.
(Reportagem de Patricia Vilas Boas)
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