Entidade médica se posiciona contra a criação de novo curso de Medicina da UFPE em parceria com o Incra
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu uma nova turma do curso de Medicina no campus do Agreste, em Caruaru/PE, por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).
A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)e a UFPE, além de ministérios, especialmente o da Saúde. Segundo o Portal do Governo Federal (www.gov.br), foram abertas 80 vagas, sendo 40 com concorrência e outras 40 vagas destinadas a quem pode ser atendido por modalidades de ações afirmativas (cotas).
Podem concorrer assentados da reforma agrária, integrantes de famílias beneficiárias do Crédito Fundiário, egressos de cursos promovidos pelo Incra, educadores que atuam junto a famílias atendidas pelo programa, acampados cadastrados pelo instituto e comunidades quilombolas.
A Associação Paulista de Medicina (APM) é contrária à iniciativa, por acreditar que essa iniciativa restringe o espaço de avaliação a um viés ideológico.. “Devemos nos ater à Lei 12.711/2012, que reserva cotas em universidades federais para estudantes de escolas públicas e raciais, sem favorecer grupos com base em alinhamentos políticos e ideológicos. Estamos tratando de uma instituição federal de ensino, cuja prioridade deve ser a formação médica de qualidade, baseada em critérios técnicos amplos e válidos para todos os estudantes”, destaca o presidente da APM, Antonio José Gonçalves.
As aulas devem acontecer presencialmente, no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, no Campus Caruaru. O início das atividades está previsto para 20 de outubro.
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