Bovespa fecha em alta de 1,24%; pacote espanhol agrada mercados

Publicado em 12/05/2010 18:10

Notícias positivas do front europeu animaram os investidores tanto no mercado doméstico quanto nas Bolsas de Valores estrangeiros. A brasileira Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) abriu os negócios já em terreno positivo e permaneceu dessa forma até o fim, com destaque para as ações da Petrobras, a poucos dias da divulgação de seus resultados do trimestre.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, avançou 1,24% no fechamento, aos 65.223 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,44 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York) subiu 1,38% na conclusão dos negócios.

O destaque do dia ficar por conta dos papéis da BM&F-Bovespa. A administradora das Bolsas de Valores informou um lucro líquido de R$ 282,6 milhões para o primeiro trimestre deste ano, em um acréscimo de 24,5% sobre os resultado de um ano atrás. A ação ordinária disparou 7,47%%.

As ações da Petrobras também ajudaram no desempenho da Bolsa, subindo 0,94%, no caos das preferenciais, e 1,01% no caso das ordinárias. Para profissionais de mercado, há boas expectativas entre os investidores para o balanço previsto para sexta.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,773, em um decréscimo de 0,56%. A taxa de risco-país marca 193 pontos, número 7,6% abaixo da pontuação anterior.

"As medidas anunciadas pela Espanha tiveram um efeito positivo. O PIB da Alemanha também foi importante. Agora, a questão mais importante é ter um fluxo de notícias que mostre ao mercado que alguma coisa está sendo feita para quebrar esse clima de alarde. Mesmo que não tenha efeito imediato, já é recebido de bom grado", sintetiza Waldney Trindade, analista da Uniletra Corretora.

Entre as principais notícias do dia, a agência de estatísticas Eurostat revelou uma expansão de apenas 0,2% para a economia da zona do euro, entre o quarto trimestre do ano passado e o início deste ano. Alemanha cresceu 0,2%, enquanto França teve ligeira elevação de 0,1% em seu PIB (Produto Interno Bruto).

Nas economias mais atingidas pela crise, a Grécia viu seu PIB recuar 0,8%, em um desempenho até melhor do que o esperado; a Espanha saiu da recessão com um crescimento de 0,1%, enquanto o PIB português teve uma surpreendente expansão de 1%.

Ainda na Europa, o governo espanhol anunciou um plano para reduzir os gastos públicos em 5 bilhões de euros em 2010 e em 10 bilhões em 2011. Entre as medidas estão o corte e o congelamento dos salários públicos até 2011.

No front doméstico, o IBGE apontou um crescimento de 15,7% nas vendas do comércio em março, ante o mesmo mês de 2009. Trata-se da maior alta nesse confronto desde 2001.

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Fonte:
Folha Online

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