Abrafrigo responsabiliza BNDES por crise em frigoríficos do Nortão
O presidente da associação que reúne os frigoríficos brasileiros aponta que, "o problema do Frialto estende a desconfiança para os produtores e o sistema financeiro, levando mais dificuldades para toda a cadeia produtiva. Temos conhecimento que o próprio Frialto requereu financiamento do BNDES e não foi atendido. Assim como esta empresa, outras de igual porte têm sido barradas, inexplicavelmente", apontou.
"A Abrafrigo apela para as autoridades no sentido de que o BNDES também apóie as pequenas e médias empresas, porque entende que ajudá-los a se recuperar e permanecer no mercado significa amparar milhares de produtores pecuaristas fornecedores e todo o conjunto de atividades que orbitam ao redor destes frigoríficos, finaliza Salazar.
Segundo a Abrafrigo, antes da crise do Frialto, havia 15 plantas em recuperação e agora elas somam 18 somente no Mato Grosso. Conforme Só Notícias informou, em primeira mão, o grupo Frialto pediu recuperação judicial, no útimo dia 25, na comarca de Sinop. Oficialmente, não é mencionado o montante da dívida nem o número de funcionários demitidos até agora. Só em Sinop havia cerca de 700 pessoas trabalhando.
Em nota divulgada neste sábado, a direção do Frialto aponta que está buscando saídas para pagar débitos com pecuaristas, funcionários e que retomará suas atividades.