Dólar atinge R$ 1,78 no fechamento; Bovespa tem leve baixa

Publicado em 22/06/2010 16:58

A taxa de câmbio brasileira teve um forte repique perto do encerramento das operações desta terça-feira, trazendo a cotação da moeda americana de volta ao patamar de R$ 1,782, em um acréscimo de 0,4% sobre o fechamento de ontem.

Embora profissionais de mercado salientem que o mercado de câmbio doméstico apresenta uma tendência predominante de baixa nas últimas semanas, com a expectativa de um forte ingresso de recursos, há resistências em derrubar as taxas abaixo de R$ 1,77.

Operadores relatam que esse preço atrai compradores para o mercado, puxando os preços novamente. Hoje, o dólar chegou a ser negociado por R$ 1,763, a cotação mínima registrada no dia.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,890, em um avanço de 1,06%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem leve baixa de 0,09%, aos 64.772 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,67 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 1,22%.

Hoje, os mercados reagiram mal à queda (2,2%) na venda de casas usadas nos EUA, um forte indicativo de que o setor imobiliário local (pivô da crise de 2008) continua enfraquecido. Também chamou a atenção o plano de corte de gastos públicos do Reino Unido, que prevê o congelamento de salários, a suspensão de subsídios e incentivos sociais, além de aumento da idade de aposentadoria, no que foi considerado o ajuste mais duro das contas do Estado desde a década de 1980.

Num indicativo do grau de nervosismo dos agentes financeiros, a cotação do euro caiu de US$ 1,23 para US$ 1,22 na jornada de hoje.

Juros futuros

As taxas negociadas no mercado futuro de juros apontaram direções distintas no pregão de hoje. Esse mercado serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos.

O IBGE revelou uma inflação de 0,19% em junho ante 0,63% em maio, pela leitura do IPCA-15, visto como uma prévia do índice oficial para o regime de metas. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,06%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,26%).

No vencimento para outubro, a taxa prevista avançou de 10,79% ao ano para 10,81%. No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 11,28%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista recuou de 12,14% para 12,09%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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