Bovespa cai 1,92%, com dados ruins na China e nos EUA; dólar vai a R$ 1,76

Publicado em 11/08/2010 15:25

Dados piores que o esperado sobre a atividade industrial na China e uma visão mais pessimista do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) sobre a recuperação da economia norte-americana fazem as Bolsas ao redor do mundo despencarem nesta quarta-feira.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em queda desde o início da sessão, seguindo o pessimismo dos mercados dos EUA e Europa.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 1,92%, aos 65.935 pontos. Na segunda-feira, a Bovespa fechou em queda de 0,94%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones tem baixa de 2,12%.

O dólar comercial registra alta de 0,62%, em R$ 1,769. A taxa de risco-país marca 190 pontos, 1,06% acima do fechamento anterior.

Na terça-feira, o banco central norte-americano informou que vai reinvestir o dinheiro de títulos hipotecários na dívida do governo para conter os recentes sinais de fraqueza. A autoridade monetária manteve as taxas de juro perto de zero e renovou promessa de deixá-las baixas por um período prolongado.

A medida foi anunciada após o Fed divulgar uma visão mais cautelosa da recuperação. Em comunicado divulgado após a reunião de ontem, a autoridade monetária afirmou que a retomada da economia "desacelerou nos últimos meses." O documento reforça as declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, que afirmou no no mês passado que a perspectiva para a economia continua "atipicamente incerta".

Além disso, a Agência Nacional de Estatísticas da China informou hoje que o crescimento anual da produção industrial chinesa desacelerou em julho para 13,4%, ante 13,7% em junho. A inflação ao consumidor, também na comparação com igual mês do ano passado, acelerou para 3,3% em julho, contra 2,9% em junho.

No Reino Unido, o presidente do Bank of England, o Banco Central britânico, Mervyn King, anunciou que a economia terá uma recuperação "fatiada", com mudanças no ritmo de crescimento ao longo dos próximos dois anos. De acordo com ele, o PIB (Produto Interno Bruto) britânico crescerá 2,5% em 2011, menos do que os 3,4% previstos inicialmente.

No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou que as vendas no comércio no país em junho cresceram 1%, na comparação com maio. O resultado completa dois meses consecutivos de crescimento no volume de vendas após a forte queda do mês de abril.

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Fonte:
Folha Online

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