Dólar fecha a R$ 1,71; Bovespa cede 0,34%

Publicado em 28/10/2010 16:07

A taxa de câmbio doméstica cedeu moderadamente na sessão desta quinta-feira, um dia após atingir seu maior preço num mês na jornada de ontem. Profissionais do mercado destacam que o cenário ainda é de cautela: há convicção de que o governo muda as regras para o câmbio após as eleições; além das¤ incertezas sobre a reunião do Federal Reserve (o "Fed", o banco central dos EUA), que pode anunciar na próxima quarta uma nova rodada de estímulos à economia.

Economistas temem que essa injeção de recursos pelo "Fed" seja em uma dose menor do que muitos esperavam nas últimas semanas.

Nesse contexto, o dólar oscilou entre R$ 1,707 e R$ 1,719, para encerrar o expediente cotado a R$ 1,714, o que representa um declínio de 0,46% sobre o fechamento de ontem.

Já o dólar turismo foi cotado por R$ 1,830 para venda e por R$ 1,660 para compra nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) perde 0,34%, aos 70.327 pontos. O giro financeiro é de R$ 5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,23%.

Para analistas, a taxa de R$ 1,70 pode retomar sua posição de "piso psicológico" da moeda americana, com a sequência de medidas já adotadas pelo governo para conter a desvalorização cambial. O aumento sazonal do fluxo de saída de recursos externos neste último trimestre somente serve para reforçar essa percepção.

Entre as principais notícias do dia, a FGV divulgou que inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, desacelerou em outubro ao subir 1,01%, ante a alta de 1,15% em setembro.

E o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) apontou um ajuste de suas previsões para a inflação em 2010 e 2011. A projeção de inflação do BC para 2010 elevou-se em relação ao valor considerado na reunião do Copom de setembro. Para 2011, a projeção também se elevou nos dois cenários, mas permanece em torno do valor central da meta.

O Banco Central promoveu dois leilões para compra de moeda. No primeiro, por volta das 12h20 (hora de Brasília), comprou dólares por R$ 1,7120 (taxa de corte). E no segundo, pouco depois das 16h, aceitou ofertas por R$ 1,7133.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas oscilaram pouco nos contratos mais negociados.

No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 10,65% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,35% para 11,36%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 11,84% para 11,82%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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