Dólar fecha a R$ 1,71, e acumula queda de 0,5% em novembro; Bovespa avança 0,61%

Publicado em 30/11/2010 16:17

A taxa de câmbio doméstico valorizou 0,5% ao longo deste mês, marcado pela renovação dos temores em torno da crise europeia. Com a Irlanda nas holofotes, e o enfraquecimento generalizado da moeda europeia, o dólar teve espaço para ganhar força frente as demais moedas, deixando um pouco de lado as discussões sobre as consequências da chamada "guerra cambial", principalmente nesta segunda quinzena.

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Hoje, as cotações voltaram a ceder, em meio à tradicional disputa por "comprados" e "vendidos" no mercado de moeda, que opera com volatilidade distinta dos demais dias. Como a taxa média de câmbio de hoje serve de referência para a liquidação de contratos no mercado futuro, os agentes financeiros (que operam nesse segmento) agem para influenciar a formação dos preços conforme ganhem com a alta ou a baixa do dólar.

Como salientam profissionais das mesas de operações, a maior parte dos agentes financeiros ainda está na posição "vendida" (que ganha com a valorização do real).

Dessa forma, o valor do dólar comercial caiu 0,58% no dia, para R$ 1,714 (valor de venda), depois de oscilar entre R$ 1,727 e R$ 1,713 ao longo do expediente. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,820 para venda e por R$ 1,660 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,61%, aos 68.325 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,18 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve baixa de 0,09%.

Entre as notícias mais importantes do dia, chamou a atenção dos mercados os resultados de uma sondagem privada sobre a confiança do consumidor dos EUA na economia, mostrando um nível de otimismo acima das expectativas. Essa notícia positiva tem estimulado as Bolsas de Valores a irem para terreno positivo.]

Também mereceu comentários o estado das contas públicas brasileira, que mostraram uma piora em outubro. No mês passado, o superavit primário (economia do setor público para pagar os juros da dívida) atingiu R$ 9,7 bilhões, ante R$ 17,9 bilhões no mesmo período de 2009.

No acumulado do ano, o superavit está em R$ 86,7 bilhões, acima do verificado em 2009 (R$ 52,3 bilhões) e abaixo do valor de 2008 (R$ 125,5 bilhões). O período mostra a influência de manobra contábil do Tesouro Nacional, envolvendo a operação de capitalização da Petrobras, um item já criticado por vários economistas do setor financeiro.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas recuaram nos contratos de prazo mais longo.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada permaneceu em 11,57% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa prevista cedeu de 12,04% para 11,99%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada caiu de 12,32% para 12,27%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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