Banco Mundial espera expansão de 9,3% para PIB da China em 2011
No documento referente à avaliação reguar da economia da China, o Banco Mundial notou que tanto a política monetária como fiscal contribuíram para o aperto da política macroeconômica depois de maciços estímulos durante a crise financeira global. Observou que o avanço do consumo arrefeceu no início deste calendário, mas a demanda doméstica geral se manteve em alta, apoiada pelo avanço dos investimentos.
O Banco Mundial notou ainda que, no mercado imobiliário, uma esperada desaceleração na construção de casas deve ser parcialmente compensada pelo ambicioso plano social do governo de construir moradias.
A entidade também espera uma moderação da inflação ante um abrandamento na alta dos preços dos alimentos e prevê nova queda no superávit em conta corrente da China neste ano, diante do encarecimento das matérias-primas.
"A política macro é a mais adequada para dirigir os riscos inflacionários e do mercado imobiliário do que persuasão moral e medidas administrativas. É ainda muito cedo para parar o aperto macroeconômico. Os riscos vão ser mais bem administrados pela manutenção da flexibilidade monetária e fiscal", comentou o economista sênior do Banco Mundial, Louis Kujis, responsável pelo relatório.