Preços internacionais do petróleo recuam com Grécia e estoques nos EUA

Publicado em 15/06/2011 15:11
Os preços internacionais do petróleo espelham as incertezas com as notícias sobre a Grécia e reagem negativamente aos dados internos americanos.

O WTI para julho caía há pouco, em Nova York, US$ 2,88, para US$ 96,49. O vencimento de agosto perdia US$ 2,94, em US$ 96,92. Em Londres, o Brent recuava há pouco US$ 2,52, para US$ 117,64; enquanto o contrato para agosto também caía US$ 4,22, para US$ 115,13.

Levantamento do Departamento de Energia dos EUA mostrou que os estoques de petróleo cru dos Estados Unidos cederam em 3,4 milhões de barris entre a semana retrasada e a passada, ficando em 365,6 milhões de barris.

As reservas de destilados também tiveram queda, de apenas 100 mil barris, se situando em 140,8 milhões de barris. Na direção contrária, os níveis de gasolina registraram recomposição na semana terminada no dia 10 de junho, de 600 mil barris, alcançando 215 milhões de barris.

Outro fator a ser levado em conta foi a piora das condições para os empresários manufatureiros na região de Nova York, de acordo com a pesquisa da unidade regional do Federal Reserve (Fed), que mostrou que o indicador que mede o desempenho do setor ficou abaixo de zero pela primeira vez desde novembro de 2010, se situando em -7,79 em junho. Um mês antes, o indicador estava em 11,88.

O levantamentou trouxe que o indicador de novas encomendas também mudou de direção, saindo de 17,19 em maio para -3,61 em junho. Da mesma forma, o índice de embarques passou de 25,75 para -8,02.

Quanto à Grécia, a escalada da crise finenceira fez a população ir às ruas para protestar sobre a votação de novas medidas de austeridade que estão sendo votadas nesta quarta-feira. Ainda sem definição do novo pacote, os investidores reduziram sua exposição ao risco e venderam papéis nas bolsas da Europa nesta manhã.

Há que se levar em conta também que a Moody's Investors Service colocou os ratings de força financeira, de depósito e da dívida de longo prazo dos bancos franceses Crédit Agricole, BNP Paribas e Société Générale em revisão para possível rebaixamento por causa da exposição deles à crise da dívida da Grécia.

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Fonte:
Valor Online

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