Itália pode diversificar meios de captação para acalmar mercado
Roma terá de diversificar seus meios de financiamento caso queira manter os volumes dos leilões no futuro, disseram analistas. Uma alternativa poderia ser a emissão de bônus sindicalizados que, embora sejam caros em termos de taxas pagas aos bancos, permitiriam ao tirar vantagem ao vender papéis em momentos de calma nos mercados
Outra estratégia, que o Tesouro inclusive usou no passado para aliviar pressão sobre títulos recém lançados, é a reabertura de vencimentos antigos. Esses papéis podem ser ofertados via leilões de recompra, uma vez que eles não são mais emitidos em operações regulares, tornando-os mais atrativos a dealers primários.
"Eles não têm muito espaço de manobra, mas algo que eu definitivamente esperado que eles façam... é continuar trocando parte de suas emissões para títulos não mais emitidos, que são mais fáceis de o mercado digerir", afirmou um operador em Londres.
A Itália pagou 4,93% para vender notas de cinco anos em leilão na semana passada, maior juro em três anos, conforme as preocupações sobre contágio da crise de dívida que afeta a zona do euro fizeram investidores exigirem mais prêmio de risco para comprarem os papéis. Na mesma operação, o bônus de 15 anos foi vendido a um yield (rendimento) recorde de 5,9%.
Os mercados continuam em alerta com algum sinal de que a terceira maior economia da zona do euro pode ter problemas para refinanciar sua dívida de 1,6 trilhão de euros, que corresponde a 120% do Produto Interno Bruto (PIB).
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