BM&F: IOF sobre derivativos eleva custos e não resolve questão cambial
Segundo o executivo, a grande preocupação da bolsa é quanto a uma eventual transferência das operações de derivativos cambiais para o mercado de balcão ou, "quem sabe", para o exterior.
De acordo com Edemir, isso seria muito prejudicial, pois os negócios passariam de um ambiente regulado, cuja transparência é reconhecida internacionalmente, para o mercado de balcão, onde o controle é menor.
"O Brasil construiu um legado de 20 a 25 anos de um arcabouço legal que é um dos mais transparentes do mundo, o que ajudou o país a passar bem pela crise financeira de 2008", ressaltou, durante o seminário “Cenário para investimento de médio prazo no Brasil”, promovido nesta manhã pelo Valor em parceria com a BM&FBovespa.
"Foi uma tentativa de curar a febre quebrando o termômetro. O mercado futuro é o termômetro que reflete expectativas dos agentes e a valorização do real é consequência de um dólar mais fraco no mundo todo", afirmou.
O governo definiu uma alíquota de 1% de IOF sobre a variação da posição vendida líquida em derivativos cambiais acima de US$ 10 milhões.
Segundo Edemir, o governo já fez um primeiro encontro com representantes da Febraban, da Cetip, da bolsa e de outras entidades do mercado para discutir como operacionalizar as medidas cambiais.
Mas a BM&F ainda trabalha para identificar e mensurar todos os impactos potenciais das novas medidas para seus negócios. "Não há dúvida de que afeta a liquidez dos negócios", destacou.
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