Ibovespa reduz ganhos, mas ainda defende 3º dia seguido de alta

Publicado em 11/08/2011 12:00
Ainda que as bolsas americanas mostrem altas expressivas no começo da jornada, a bolsa brasileira perdeu força e ficou a um passo de inverter a direção nesta quinta-feira. O Ibovespa, contudo, voltou a subir com mais força, apesar de não ter retomado a linha dos 52 mil pontos.

Mais uma vez, a volatilidade volta a pesar sobre os mercados, que se dividem entre a perspectiva mais negativa para a economia global e os indicadores diários que dão algum fôlego às compras nas bolsas.

No Brasil, por volta das 11h10, o Ibovespa subias 0,90%, aos 51.856 pontos, e girava R$ 1,5 bilhão. Na máxima do dia, o índice avançou quase 2% e marcou 52.407 pontos. Na BM&F, o Ibovespa futuro, com vencimento em agosto, apresentava ganho de 0,63%, com o registro de 51.825 pontos. Esta é a terceira alta seguida da Bolsa nacional.

Ontem, o Ibovespa teve uma jornada volátil, mas conseguiu garantir valorização de 0,48%, aos 51.395 pontos.

Nos Estados Unidos, após desabarem na jornada passada, o índice Dow Jones subia 1,23% minutos atrás, o S&P 500 avançava 1,45% e o Nasdaq registrava apreciação de 1,66%.

Destaque positivo desta sessão, o número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA recuou para 395 mil na semana terminada em 6 de agosto, de acordo com o Departamento de Trabalho. Foram 7 mil a menos que os 402 mil pedidos efetuados na semana imediatamente anterior, número revisado para cima.

Já o déficit comercial americano surpreendeu para cima, ao atingir US$ 53,07 bilhões em junho, o maior nível desde outubro de 2008 e 4,4% superior ao déficit revisado de US$ 50,83 bilhões de maio. Economistas consultados pela Dow Jones previam que o saldo negativo na balança de bens e serviços americana fosse recuar para US$ 48,0 bilhões.

Ainda nos Estados Unidos, investidores reagiram bem ao balanço da empresa de tecnologia Cisco Systems, cujo lucro líquido recuou 36,3% no quarto trimestre fiscal, para US$ 1,2 bilhão, ou US$ 0,22 por ação.

Na Europa, as atenções permanecem voltadas à situação da França, ainda que as agências de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), Moody's e Fitch tenham reforçado seu rating "AAA".

A chanceler alemã Angela Merkel vai se reunir no dia 16 com o presidente francês Nicolas Sarkozy, em Paris. Os dois vão conversar sobre as proposições conjuntas de reforma da governança da zona do euro e também sobre questões europeias e internacionais.

Brasil
A agenda nacional do dia contou com dados do varejo. As vendas perderam fôlego e cresceram apenas  0,2% de maio para junho, evidenciando desaceleração em relação ao mês anterior, quando a alta foi de 0,7%.

Na cena corporativa, o dia é movimentado pelos balanços de companhias como OGX Petróleo, Braskem, Ultrapar, Ambev, CPFL Energia, Copel e Eletropaulo.

Há pouco, as principais valorizações do Ibovespa partiam de Braskem PNA (5,88%, a R$ 16,20), B2W ON (4,58%, a R$ 13,45) e Marfrig ON (3,31%, a R$ 8,73). Ambev PN ainda subia 2,92%, a R$ 47,44.

Dentre as chamadas “blue chips”, Vale PNA ainda avançava 1,27%, a R$ 38,99, Petrobras PN ganhava 0,20%, a R$ 19,77, e OGX Petróleo ON se apreciava em 1,42%, a R$ 10,70.

Já as maiores baixas, minoria nesta sessão, pertenciam aos papéis Embraer ON (-1,93%, a R$ 9,11), Copel PNB (-2,09%, a R$ 35,44) e Eletropaulo PN (-5,90%, a R$ 29,46).

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Fonte:
Valor Online

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